Olho no hidrômetro! Conta de água está mais cara em Rio Claro

O consumo de água na cidade de Rio Claro já está 15% mais caro. O rio-clarense vai perceber o impacto no bolso na cobrança das contas de agosto.

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A conta de água está mais cara em Rio Claro. Fique de olho no hidrômetro! Solicitado pelo governo Gustavo Perissinotto, o reajuste de 14,80% no valor cobrado pela tarifa de água e esgoto entrou em vigor a partir de sexta-feira (09).

O aumento de quase 15% – bem acima dos índices oficiais de inflação – foi aprovado há um mês pelo Conselho Municipal de Regulação e Controle Social dos Serviços de Saneamento e autorizado pela Agência Reguladora dos Serviços de Saneamento (Ares-PCJ).

Para a tarifa residencial, o valor do consumo mínimo (até 10m³) de água passa de R$ 41,28 para R$ 47,30. Representando aumento de R$ 6,10 na fatura de água e esgoto.

A tarifa comercial passa de R$ 110,20 para R$ 126,50 e a industrial, de R$ 209,94 para R$ 241,02. Ambas tem consumo mínimo de até 15m³.

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E não é só o consumo mensal de água pelos rio-clarenses que ficou mais caro. Os serviços prestados pelo DAAE – Departamento Autônomo de Água e Esgoto, como vistoria técnica, suspensão e religação de água, também tiveram um reajuste de 6,76%.

De acordo com o superintendente do DAAE, Osmar da Silva Junior, “os reajustes não visam lucro, mas apenas garantir equilíbrio nos cofres da autarquia para que possa continuar oferecendo um serviço de qualidade à população”.

A justificativa dada pelo superintendente parece ter tido alto poder de convencimento. O aumento na conta de água acima da inflação em plena crise econômica provocada pela pandemia, não mereceu destaque por parte dos jornais locais e não motivou nenhuma manifestação por parte da Câmara Municipal, ficando os vereadores calados.

O último reajuste aplicado sobre a tarifa de água e esgoto de Rio Claro aconteceu em setembro de 2019, durante a gestão do ex-prefeito Juninho da Padaria.

Na época, o aumento de 6,56% correspondeu a reposição inflacionária com base no IPCA – Índice de Preços ao Consumidor Amplo, que representou um acréscimo de R$ 2,50 na tarifa mínima residencial que passou a R$ 41,28.

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