Brasil e México decidem vaga na final de Tóquio. Os dois últimos campeões olímpicos do futebol masculino vão decidir quem continua sonhando com mais um ouro, nesta terça (3), às 5h (hora de Brasília), no estádio Kashima. O vencedor de Brasil e México vai à final dos Jogos de Tóquio contra Japão ou Espanha, que se enfrentam na outra semifinal.
O atacante Matheus Cunha sofreu uma contratura e é dúvida na seleção brasileira. O treinador André Jardine faz mistério quanto ao substituto, mas Paulinho e Reinier são as opções mais prováveis. “Treinamos uma opção, mas não vou abrir pra não facilitar a vida do México. Tenho certeza que a coletividade não sai prejudicada.”
Em jogos olímpicos, Brasil e México só se enfrentaram uma vez, na final de Londres em 2012 que terminou com a vitória de 2 a 1 dos mexicanos. Para o meia Anthony essa lembrança não passa pela cabeça dos jogadores. “Não me recordo muito bem, só tinha 12 anos. Não vira assunto aqui pra gente”.
Ciente do retrospecto entre as duas equipes, André Jardine espera um duelo muito equilibrado nesta terça-feira. Em entrevista coletiva na véspera do confronto, o técnica da Seleção projetou um jogo franco, mas bastante disputado entre Brasil e México, duas seleções que prezam pela ofensividade.
“É um clássico, que eu acredito que será um jogo um pouco mais aberto do que os últimos, os adversários que enfrentamos depois da Alemanha trabalharam para se defender demais. O Egito, mesmo perdendo, não abriu mão de colocar todos os jogadores atrás. Acredito que as duas equipes vão duelar, se atacar, será um jogo mais gostoso de ver, com atacantes habilidosos dos dois lados, com potencial de drible, equipes que jogam um jogo coletivo, ofensivo. Tem tudo para ser um grande clássico. Sendo semifinal de Olimpíadas, ganha um brilho especial”.