A plataforma de streaming HBO Max acaba de lançar a primeira temporada de “Made for Love” que conta com oito episódios. Você pode maratonar a produção que mistura humor e ficção científica. Está em dúvida se a maratona vale a pena? Então veja cinco motivos para assistir a série “Made for Love”.
“Made for Love” conta a história da personagem Hazel Green. Na trama, ela descobre que seu marido Byron Gogol, um empresário de uma grande empresa de tecnologia, implantou em seu cérebro um chip para ter acesso a todos os seus pensamentos e desejos – sem o consentimento dela. Por isso, ela resolve fugir.
A série de oito episódios mistura humor e ficção científica. Se você procura uma nova série para maratonar, veja aqui cinco motivos para assistir a série “Made for Love”.
É baseada no romance homônimo de Alissa Nutting
“Made for Love” é o terceiro livro de Alissa Nutting, a autora americana que também escreveu “Tampa”, um dos romances mais polêmicos de 2013, segundo o jornal britânico The Guardian. “Made for Love” não é diferente. Quando a HBO Max confirmou a produção havia a dúvida se o audiovisual seria capaz de transmitir o humor maníaco da narrativa escrita.
Depois do lançamento, a resposta da crítica especializada foi única: sim. A escritora americana Alissa Nutting não só escreveu o livro, como co-adaptou o roteiro para a série ao lado da showrunner Christina Lee.
Tem a maravilhosa Cristin Milioti como protagonista
A protagonista Hazel Green é interpretada por Cristin Milioti. Para quem não ligou o nome à pessoa, fica a dica: a atriz apareceu pela primeira vez na TV, interpretando a famosa mãe da série “How I Met Your Mother”.
Além de participar de musicais premiados na Broadway, ela fez filmes como “O Lobo de Wall Street”. Sua atuação versátil que passeia pela comédia e o drama é um dos destaques de “Made for Love”.
E o lindo do Billy Magnussen, no papel que você ama odiar
Completando o par romântico, temos Billy Magnussen interpretando Byron Gogol, o marido de Hazel e um inventor bilionário que sofre de sérios problemas de controle enquanto tenta se reconectar com sua esposa. “Ele é a personificação da masculinidade tóxica”, nas próprias palavras do ator em entrevista à Vanity Fair. Um boy lixo que não sabe se relacionar.
Quem nunca passou por um desses? Billy está irritantemente bem no papel do marido sem noção que não sabe mais viver fora do Hub, uma casa de realidade virtual criada por ele. Vale a pena conferir o trabalho dele.
Tem uma boneca de plástico como personagem que nos faz pensar
Você sabe quando a série é de fato ousada, quando se tem uma sex doll como coadjuvante, por exemplo. Em sua fuga, Hazel vai para a casa de seu pai, interpretado pelo ator Ray Romano, e o encontra vivendo uma relação estranhamente terna com Diane, uma “parceira sintética”, como ele mesmo se refere.
Levanta uma discussão importante sobre a relação entre privacidade e tecnologia
Por último, mas não menos importante: ainda que de forma extrema, “Made for Love” acaba trazendo a discussão sobre a relação entre privacidade e tecnologia. Nunca estivemos tão dependentes do universo digital como agora e, por sua vez, essa nova era da tecnologia nunca expôs tanto a nossa privacidade.
A pergunta que se faz é: como estabelecer limites nessa relação? Uma pergunta relevante sobretudo no atual contexto pandêmico, onde grande parte da nossa vida é digital. E ai, bora maratonar “Made for Love”?