OMS diz que as vacinas são eficazes contra a variante Ômicron

Para organização, imunizantes protegem da doença grave.

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A OMS diz que as vacinas são eficazes contra a variante Ômicron do coronavírus, detetcada na África do Sul, ao proteger os infectados que desenvolvem doença grave. A Organização Mundial da Saúde (OMS) fez a revelação nesta terça-feira (7).

“Não há razão para duvidar” de que as vacinas atuais protegem os doentes infectados com Ômicron contra formas graves de Covid-19, afirmou o responsável pela resposta de emergência em saúde pública da OMS, Michael Ryan, em entrevista.

“Temos vacinas muito eficazes que se mostram potentes contra todas as variantes até agora, em termos de gravidade da doença e hospitalização, e não há razão para acreditar que não seja o caso” com a Ômicron, disse Ryan, acrescentando que estão no início estudos da variante, detectada apenas em 24 de novembro e que já foi registrada em cerca de 40 países.

Cientistas sul-africanos concluíram que as vacinas existentes contra a Covid-19 evitam a doença grave com a variante Ômicron do SARS-CoV-2. Avanços preliminares de um estudo indicam que o teste de PCR permite perceber se o contágio é com a nova mutação, sem ter que segmentar o genoma.

A Rede de Vigilância do Genoma da África do Sul (NGS-SA) apresentou os estudos sobre a Ômicron à Comissão de Saúde do Parlamento. Apesar de ainda necessitarem de tempo para ajustar os dados, sobre o que já consideram o início da quarta onda da pandemia, garantem que estão concentrados na transmissibilidade e no efeito da imunidade que as vacinas proporcionam.

OMS diz que as vacinas são eficazes contra a variante Ômicron
OMS diz que as vacinas são eficazes contra a variante Ômicron. (Foto: Reuters/Denis Balibouse/Direitos Reservados)

Vacina obrigatória

O diretor-geral da OMS para a Europa lançou nesta terça-feira (7) um apelo para que vacinação obrigatória seja adotada apenas como último recurso.

Hans Kluge disse que primeiro é importante sensibilizar a população para a importância de receber a vacina. Só depois de esgotadas todas as alternativas, será aceitável forçar a vacina aos europeus, acrescentou.

“A obrigatoriedade em relação à vacina é um último recurso absoluto e aplicável apenas quando todas as opções viáveis para melhorar as taxas de vacinação tiverem sido esgotadas”, afirmou.

Quanto à variante Ômicron, Kluge informou que, até ontem, havia 432 casos confirmados da nova variante em território europeu, incluindo 21 países.

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