O rio-clarense Aldo Demarchi voltou ao parlamento paulista após três anos fora. Ele tomou posse do cargo nesta terça-feira (26) em cerimônia na Assembleia Legislativa. Dessa forma, a cidade volta a ter representante no parlamento paulista.
Demarchi defendeu o voto distrital em seu discurso de posse. Além disso, ele cobrou maior atenção dos eleitores na escolha dos candidatos na hora de votar. Desse modo, as cidades não perdem a representatividade no parlamento.
De acordo com ele, muitos parlamentares obtêm votação expressiva em todo o estado, mas centralizam sua atuação política na capital. “Existe uma inegável carência de maior representação das cidades médias e menores neste parlamento”, disse.
Conforme ele, uma saída possível para esse tipo de situação seria o voto distrital. “A saída, nós sabemos, seria o voto distrital, o que garantiria voz a todas as regiões”, defendeu.
“Enquanto isso não ocorre, cabe ao eleitor ficar mais atento aos nomes que aparecem a cada quatro anos e depois somem sem deixar rastros”, completou.
Demarchi retorna à Alesp depois de três anos fora. Assim, ele fica no cargo até 14 de março de 2023, quando termina a atual legislatura.
Mandato de Aldo Demarchi vem após renúncia de Arthur do Val
Ele assumiu a cadeira do ex-deputado Arthur do Val, que renunciou ao cargo na quarta-feira (20). Do Val é alvo de processo de cassação no conselho de ética da casa. O processo ocorre devido a frases sexistas ditas por ele sofre as refugiadas ucranianas.
Seja como for, Aldo Demarchi assumiu a cadeira para seu sétimo mandato como deputado. Se bem que o mandato não veio como ele gostaria.
“Chego à sétima legislatura não da forma como gostaria, mas por causa da renúncia de um parlamentar”, pontuou. Porém, segundo ele, não lhe acabe analisar as circunstâncias.
O deputado reafirmou seu compromisso de conduta baseada na “legalidade, na moralidade e nos princípios éticos”. Ao mesmo tempo, ele anunciou seu objetivo de trabalhar por Rio Claro e região.
“Dedicarei todos os meus esforços a devolver à região de Rio Claro a representatividade perdida”, concluiu.