Piracicaba: Klabin investirá R$ 1,6 bi em nova fábrica

Enquanto Rio Claro ganha destaque negativo como a 3ª cidade mais violenta de São Paulo, Piracicaba anuncia o maior investimento de sua história.

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A Klabin investirá R$ 1,6 bilhão na construção de uma nova unidade de papelão ondulado em Piracicaba. O projeto Figueira, como foi nomeada a nova fábrica, vai gerar milhares de empregos e deve ser instalada em uma área de aproximadamente 1 milhão de m². O início das operações está previsto para 2024.

A capacidade de produção anual da nova unidade de Piracicaba será de 240 mil toneladas de papelão ondulado. Após otimizações dos ativos atuais, a capacidade líquida incremental de papelão ondulado da Klabin será de aproximadamente 100 mil toneladas por ano.

O investimento da Klabin é o maior já realizado na história de Piracicaba, segundo o prefeito Luciano Almeida (União). Ele lembrou ainda que a disputa pela planta fabril da Klabin foi acirrada, envolvendo, inicialmente, países sul-americanos e também estados brasileiros, além de cinco municípios paulistas na fase final.

De acordo com o secretário municipal de Desenvolvimento Econômico, José Luiz Guidotti Júnior, a fábrica da Klabin vai representar um novo marco para o crescimento da cidade, assim como foi a vinda da Caterpillar repercutiu em Piracicaba e região na década de 1970, durante a gestão de Adilson Maluf. “O projeto sustentável usará tecnologia inovadora na reciclagem de papéis, além de gerar milhares de empregos, seja na implantação, seja na operação fabril”, declarou.

A Klabin é a maior produtora e exportadora de papéis para embalagens do Brasil, líder nos mercados de embalagens de papelão ondulado e sacos industriais e única companhia do País a oferecer ao mercado soluções em celuloses de fibra curta, fibra longa e fluff. É a única empresa brasileira do setor de celulose e papel presente no Índice Mundial de Sustentabilidade da Dow Jones, que destaca as companhias com melhor performance global com base em critérios econômicos, ambientais e sociais de longo prazo. A Klabin detém 11% do mercado de reciclagem do País.

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