Moisés e Rafael ultrapassam Paulo Guedes que está nas mãos de juiz

Reeleitos, vereadores do PL e do Republicanos são os dois mais votados para a Câmara de Rio Claro. Sub judice, vereador do PP ainda aguarda por validação dos votos pela Justiça Eleitoral.

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Após disputar as eleições sub judice, o vereador Paulo Guedes (PP) perde a condição de campeão de votos e é ultrapassado pelos vereadores Moisés Marques (PL) e Rafael Andreeta (Republicanos) que, reeleitos, emergiram das urnas como os dois mais votados para a Câmara Municipal de Rio Claro.

Bolsonarista convicto e próximo da deputada Carla Zambelli (PL), que foi a mais votada em Rio Claro para a Câmara Federal em 2022, Moisés Marques foi reeleito com 3.508 votos.

Para a sua campanha ele dispunha de uma receita de R$ 159.800,00 destinada através do Fundão Partidário. Deste montante declarou despesa de R$ 76.163,02.

Em agosto, Moisés foi agredido com um soco por Paulo Guedes no plenário da Câmara Municipal ao final de uma sessão ordinária. O caso foi parar na polícia, mas o troco veio nas urnas.

Rafael

Tendo como marca registrada a independência em seu trabalho como vereador, Rafael Andreeta foge de rótulos e não aceita que ninguém lhe coloque cabresto.

Nas urnas, a fama de indomável lhe rendeu 2.866 votos e garantiu uma nova reeleição sendo o segundo mais votado à Câmara Municipal.

Rafael se elegeu pela primeira vez em 2016, com 936 votos e se reelegeu em 2020, ao conquistar 1.462 votos.

Na campanha, fiel ao estilo “Independente Futebol Clube”, abriu mãos dos recursos do Fundo Partidário. À Justiça Eleitoral declarou uma receita de R$ 24.590,00 e um total de despesas de R$ 22.887,57.

Paulo Guedes

Com sua candidatura a reeleição sub judice desde 16 de setembro, Paulo Guedes foi o terceiro mais votado com 2.831 votos, o que representa cerca de 500 votos a menos em relação a votação obtida em 2020, quando saiu das urnas com 3.322 votos.

Após “descondenação” em processo por improbidade devido a prática de rachadinha, por meio de decisão do Tribunal Superior de Justiça onze dias depois, a validação dos votos do vereador do PP ainda depende de sentença do Tribunal Regional Eleitoral (TRE), onde seu recurso tem como relator desembargador empossado em agosto a partir de indicação do presidente Lula.

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