O Arquivo Publico do Distrito Federal (ARPDF) organizou um conjunto de cinco exposições virtuais inéditas e inclusivas, chamado de Brasília – uma epopeia de 130 anos, para comemorar os 61 anos da cidade.
As exposições contam com recursos de acessibilidade direcionados a deficientes visuais e surdos (Ledor e Libras).
Em um esforço de servidores do Arquivo Público, foi realizada uma curadoria entre os mais de oito milhões de documentos do arquivo. Foram organizadas centenas de fotos, documentos e filmes, além de fatos e curiosidades sobre o planejamento, construção e inauguração da cidade.
A cada dia desta semana, é liberada uma exposição virtual. A primeira foi a Comissões Cruls, na última segunda-feira (19). Em seguida, vieram as Histórias do Lago Paranoá, nessa terça-feira (20), e hoje (21), Núcleo de Apoio. Amanhã (22), será a vez da Praça do Cruzeiro e, por fim, na sexta-feira (23), Marco Zero.
Acessibilidade
O acervo do Arquivo Público conta com 60% de seus itens digitalizados e adaptados para cegos e surdos. Segundo o superintendente do ARPDF, Adalberto Scigliano, o processo de digitalização teve início no ano passado. “Nossa meta é chegar até o fim deste 2021 com todas as mídias em formato acessível para todos portadores de necessidades especiais, sejam elas deficientes auditivos, visuais, ou com alguma limitação”, afirmou.
Scigliano ressalta que o objetivo da exposição é revelar o que não estava acessível à população. “Nosso trabalho vai muito além de só recolher documentos antigos e publicá-los. Queremos nos aproximar ao máximo da população brasiliense e contar suas narrativas, que até um tempo atrás estavam nas sombras”, ressaltou.
“É preciso conhecer o passado, mexer nos arquivos e entender a história de um povo para, assim, conseguir desenhar uma perspectiva de futuro. Quando uma população não sabe da história de seu próprio povo, as perdas são imensuráveis para todo o país”, ressaltou.