A pandemia de coronavírus (Covid-19) exacerbou a criatividade no cenário cultural e em vários outros segmentos. Artistas tiveram que se reinventar para trabalhar e manter viva a arte e a cultura para a população. As lives passaram a ser ferramenta essencial para essa troca com o público, mesmo que de forma virtual.
É o que acontece com o projeto #EmCasacomSesc que vem sendo desenvolvido desde junho de 2020. Nele, o Sesc-SP promove apresentações online de dança, música e teatro, além de eventos para crianças. Nesta quinta-feira (11), o projeto apresenta o espetáculo “Ah, se eu fosse Marilyn!”, apresentado pelo O professor, coreógrafo, dançarino, escritor e ator Edu O. O trabalho é inspirado na peça “Dias Felizes”, de Samuel Beckett (1906-1989).
O espetáculo será transmitido da casa do artista em Salvador (BA). A peça é uma proposta artística de intervenção urbana, criada por Edu parceria com a Cia Dezeo-Ito, em praias da capital baiana. O texto reflete sobre a passagem do tempo a partir da construção e desconstrução de imagens corporais cotidianas.
A transmissão do espetáculo será ao vivo e gratuita a partir das 19 horas. A live poderá ser acompanhada pelo público, de qualquer lugar do Brasil, pelo Instagram (@SescAoVivo) e no canal do YouTube do Sesc São Paulo (Youtube.com/sescsp), sem a necessidade de cadastro ou agendamento prévio.
A apresentação também será acessível para pessoas com deficiência visual e auditiva, com audiodescrição e Libras. A acessibilidade também opera como trilha sonora e construção estética e artística do trabalho.
Além das apresentações ao vivo, o Sesc-SP também disponibiliza acervo com os shows e espetáculos anteriores. Basta acessar os canais e desfrutar de arte e cultura com segurança, sem sair de casa.
Sextou
A programação do projeto #EmCasaComSesc prossegue nesta sexta-feira (12) com a apresentação do cantor Giovani Cidreira a partir das 19 horas. O repertório do show reúne seus trabalhos mais recentes, “Estreite” e “MANO*MAGO”, ambos lançados em 2020 durante o confinamento ocasionado pela pandemia de Covid-19, além de canções do EP “Mix$take” (2019), de músicas do seu álbum de estreia “Japanese Food” (2017) e de composições inéditas que estarão no seu próximo trabalho de estúdio.