Três pacientes nebulizados com hidroxicloroquina diluída em soro tiveram suas mortes confirmadas no Hospital Nossa Senhora Aparecida, em Camaquã, no sul do Rio Grande do Sul, informa o jornal Zero Hora.
Segundo o jornal gaúcho, todos os casos ocorreram entre segunda (22) e esta quarta-feira (24), com doentes de Covid passando de quadros clínicos graves, porém estáveis, para a morte depois do início dos tratamentos experimentais ministrados pela médica Eliane Scherer.
As nebulizações de hidroxicloroquina diluída ganharam repercussão na última sexta-feira (19), quando o presidente Jair Bolsonaro pediu para participar ao vivo do programa de uma rádio de Camaquã para elogiar o tratamento experimental e defender a médica Eliane, que já estava desligada do hospital, embora seguisse atuando na ala privada da instituição.
Na ocasião, Bolsonaro fez referências positivas ao caso de um vereador da cidade de Dom Feliciano que buscou atendimento em Camaquã após apresentar sintomas da covid-19. Eliane havia feito nele a nebulização com hidroxicloroquina e, após a alta, tanto a médica quanto o parlamentar passaram a afirmar que o tratamento experimental havia salvo sua vida.
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