Da tribuna da Câmara de Rio Claro, o vereador Rodrigo Guedes revela um suposto esquema de fraudes na Secretaria de Cultura que teria sido orquestrado por Dalberto Christofoletti (PSD). A denúncia explode como bomba e os estilhaços podem atingir o prefeito Gustavo Perissinotto (PSD), que deu carta branca ao titular da pasta e teria feito vistas grossas a indícios de malfeitos.
De acordo com Rodrigo Guedes (União Brasil) o esquema movimentou um valor estimado em R$ 8 milhões, a partir da captação de recursos financeiros com renúncia fiscal para promover a difusão de ações culturais no município.
Ao exibir uma pilha de papéis, o vereador salientou que há mais de uma centena de pessoas físicas que captaram de R$ 5 mil a R$ 50 mil, além de lojistas e empresas que, em vários casos, não teriam vínculo nenhum com atividades culturais.
Segundo ele, boa parte dos que captaram recursos atuaram como militantes e cabos eleitorais durante a campanha pela eleição de Dalberto à Câmara Municipal e reeleição de Gustavo como prefeito, conforme demonstrado por prints feitos em perfis de redes sociais.
Pelo relato do vereador, o suposto esquema de fraudes e desvios teria envolvido o uso de empresas de fachada, CPFs falsos, CNPJs inativos, ONGs. Outro indicativo das ilegalidades inclui a constatação de transferências bancárias no nome do secretário – clique AQUI.
Rodrigo Guedes ainda revelou que toda a denúncia já foi encaminhada ao GAECO – Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado, do Ministério Público do Estado de São Paulo.
Dedicado a prevenir e reprimir as atividades de organizações criminosas no Estado, o GAECO tem a prerrogativa de participar em representações, inquéritos policiais, procedimentos investigatórios de natureza criminal, peças de informação e ações penais.
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