Em uma recente matéria divulgada no site da revista Vanity Fair, foi revelado que, assim como o público e a crítica, a Warner Bros. também não ficou contente com a versão cinematográfica de Liga da Justiça (2017), dirigida por Joss Whedon.
“Quando pudemos ver a versão final que Joss realmente fez, foi espantoso. A cena do ladrão no telhado foi tão boba e horrível. A família russa foi tão inútil e sem sentido. Todo mundo sabia disso. Foi tão estranho porque ninguém da companhia queria admitir que aquele filme ficou uma m*rda”, disse um executivo do estúdio que preferiu se manter em anonimato.
Na época, o longa seria dirigido por Zack Snyder, que faria uma sequência de Batman vs Superman: A Origem da Justiça, também comandado por ele. Porém, após o suicídio de sua filha adolescente, o cineasta se afastou da produção e acabou sendo substituído por Whedon, que acabou reformulando todo o filme.
O resultado final exibido nos cinemas foi um enorme fracasso de críticas e bilheteria. Desde então, os fãs da DC criaram campanhas para que o corte original do filme de super-heróis fosse exibida. Em 2020, a Warner resolveu atender aos apelos e deu carta branca para Snyder finalizar sua versão do longa.
Com isso, o HBO Max, serviço de streaming, investiu cerca de US$ 70 milhões na produção, que recebeu cenas adicionais que não estavam no cronograma de produção original. Além de novos personagens, o corte de Snyder contará com a participação especial de Coringa, interpretado por Jared Leto.
Justice League: Director’s Cut, mais conhecido como Snyder Cut, será um filme com 4 horas de duração, com lançamento mundial simultâneo em 18 de março, via plataformas on-demand, download digital, exibição linear ou HBO Max. As únicas exceções serão a China, França e o Japão, que seguem sem datas.