O Museu de Arte Sacra promove Salão Paulista de Arte Naïf. Essa é a primeira edição do evento realizado pela Totem, Barthô Naïf e Cia Arte Cultura. O salão conta com 190 obras de artistas de 39 cidades do estado de São Paulo.
Entre os trabalhos podem ser admiradas obras criadas em suportes diversos: pinturas, colagens, desenhos, aquarelas, gravuras, esculturas, entalhes, bordados, costuras e modelagens.
De acordo com a curadora Marinilda Boulay, o “O Salão Paulista de Arte Naïf busca mapear, registrar, experimentar, valorizar e difundir a arte naïf produzida no estado, onde cada criador lança seu olhar sobre a terra paulista de maneira livre e independente, dando vazão às suas percepções de mundo, com suas formas e cores peculiares, ajudando a pensar e a erguer um amanhã, como é próprio das produções naïfs, pleno de otimismo, tão necessário para se enfrentar o momento pandêmico que vivemos”.
Além de Marinilda Boulay, os curadores Odécio Visintin Rossafa Garcia e Paco de Assis também assinam o evento, que tem como proposta fomentar e divulgar a arte naïf paulista, por meio de um espaço de valorização, difusão e circulação das obras e dos artistas desta estética, sendo a maioria autodidatas.
O Salão Paulista de Arte Naïf homenageia José Antonio da Silva, um dos ícones da história da arte naïf brasileira. Entre tantas obras do artista, o salão apresenta uma de suas Vias Sacras, que pertence ao acervo do Museu de Arte Sacra. A obra foi produzida em 1967 e é composta por 15 pinturas.
Como homenagem póstuma, o museu exibe também obras de outros artistas como Agostinho, Aparecida Azêdo, Cássio M’Boy, Djanira da Motta e Silva, Iracema Arditi, Maria Auxiliadora, Ranchinho, Raquel Trindade e Thiê.
Esta primeira edição estabelece um diálogo conceitual e material com as obras do acervo do Museu de Arte Sacra de São Paulo, apresentando – além da Via Sacra do Silva – 28 esculturas em Nó de Pinho do Vale do Paraíba (séc. XIX), esculpidas, pelos africanos e descendentes e 10 “Paulistinhas”, de Dito Pituba (séc. XIX), que pavimentam o surgimento de uma arte naïf paulista.
O Salão Paulista de Arte Naïf contempla várias perspectivas e etapas. São duas exposições: Museu de Arte Sacra de São Paulo e Museu Municipal “Dr. João Baptista Gomes Ferraz”, em Socorro (SP). Além da exposição, o salão terá o lançamentos de um curta-metragem e de um livro-catálogo (500 exemplares), com versão digital no site (www.spartenaif.com.br).
Vale lembrar que até o dia 20 de junho o Museu de Arte Sacra exibiu a exposição “Corpo e Alma”, do artista plástico João Trevisan.
Serviço do Salão Paulista de Arte Naïf
Exposição: “Salão Paulista de Arte Naïf”
Curadoria: Marinilda Boulay, Odécio Visintin Rossafa Garcia e Paco de Assis
Duração: de 26 de junho à 29 de agosto de 2021
Local: Museu de Arte Sacra de São Paulo || MAS/SP
Endereço: Avenida Tiradentes, 676 – Luz, São Paulo (ao lado da estação Tiradentes do Metrô)
Telefone: (11) 3326-5393 – informações adicionais
Horários: De terça-feira a domingo, das 11h às 17h (entrada permitida até as 16h)
Ingresso: R$ 6,00 (Inteira) | R$ 3,00 (meia entrada nacional para estudantes, professores da rede privada e I.D. Jovem – mediante comprovação) | Grátis aos sábados | Isenções: crianças de até 7 anos, adultos a partir de 60, professores da rede pública, pessoas com deficiência, membros do ICOM, policiais e militares – mediante comprovação.
INGRESSOS: Link para compra
Versão digital do Salão Paulista de Arte Naïf: www.spartenaif.com.br