“Reunidos hoje em Brasília, presidentes dos partidos do Centro avançam em uma pauta conjunta, que represente um melhor caminho para o Brasil, diferente dos extremos”, inicia o comunicado expedido nesta quarta-feira, dia 7 assinado por CIDADANIA, presidente Roberto Freire; DEMOCRATAS, presidente ACM Neto; MDB, presidente Baleia Rossi; NOVO, presidente Eduardo Ribeiro; PODEMOS, presidente Renata Abreu; PSDB, presidente Bruno Araújo e PV, presidente José Luiz Penna.
A nota diz “como um dos pontos de convergência, estabeleceram trabalhar com suas bancadas no Congresso Nacional contra o aumento de impostos no País, que está proposto na Reforma Tributária encaminhada pelo governo Bolsonaro“.
Segundo o comunicado, esses partidos “trabalharão unidos com o objetivo de impedir o aumento de tributos para o povo brasileiro, prejudicando pequenas empresas e a geração de empregos, principalmente neste momento ainda delicado de pandemia.”
Também na quarta, mais de 100 associações empresariais e entidades assinaram carta direcionada ao presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), em que criticaram o que chamaram de pressa na tramitação da reforma tributária, rechaçaram pontos da proposta e argumentaram que o projeto desestimula a atração do investimento produtivo, prejudica a geração de empregos e dificulta o crescimento econômico.
O presidente da Câmara, por sua vez, afirmou também na quarta que a proposta de reforma tributária –com a assinatura do ministro da Economia, Paulo Guedes– não será votada pelos deputados enquanto o texto não estiver maduro.
“É importante dizer que o conceito está indo no caminho certo para corrigir distorções. Não teremos postura arrecadatória”, disse Lira no Twitter. “O Legislativo tem força para debater e fazer as contas. Não votaremos este texto enquanto não estiver maduro e discutido com todas as bancadas.”