Quarta onda de covid coloca Rio Claro e região em alerta

O aumento consistente e contínuo no número de casos preocupa, em especial, a comunidade escolar. Em algumas localidades as aulas presenciais foram suspensas.

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A alta no número de casos de covid acende o sinal de alerta para a quarta onda da pandemia em Rio Claro e região, caracterizada pela sexta semana consecutiva de aumento de exames positivados para a doença.

Em Rio Claro, entre 28 de maio e 3 de junho houve o registro de 530 novos casos, o que representa um crescimento de 143% em comparação a semana anterior, quando foram registrados 218 novos casos – clique AQUI.

Até a última sexta-feira (03), segundo a Fundação Municipal de Saúde (FMS), havia 16 pessoas hospitalizadas em leitos covid, metade delas em UTI. Outras 522 estavam em isolamento domiciliar.

Na região compreendida pelos 42 municípios da área de abrangência da EPTV São Carlos, Rio Claro figurava como a quinta cidade com maior número de casos na semana, atrás de Pirassununga (571), São João da Boa Vista (661), São Carlos (1658) e Araraquara (3694).

Preocupação nas escolas

A quarta onda de covid preocupa, em especial, a comunidade escolar. Em algumas cidades do estado de São Paulo o aumento de casos fez com fossem suspensas as aulas presenciais e retomado o ensino remoto.

Para o médico Marcelo Otsuka, coordenador do Comitê de Infectologia Pediátrica da Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI), a situação requer ainda mais atenção, porque a vacinação de crianças está estagnada no País. Dados do consórcio de veículos da imprensa apontam que somente 34,93% das crianças de 5 a 11 estão vacinadas com duas doses. Com ao menos uma aplicação, são 61,45%. “Para a população vacinada, o aumento de casos pode não representar um problema maior. Entretanto, para a população não vacinada ou parcialmente vacinada, e para aqueles que têm comorbidades, pode sim ser um grande problema, e aqui a gente inclui as crianças”, alerta.

Em Rio Claro, a FMS tem intensificado o chamamento para que as pessoas completem todo o ciclo vacinal, incluindo as doses de reforço para diferentes faixas etárias, o que vale também para adolescentes de 12 a 17 anos.

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