O técnico Renan Dal Zotto convoca seleção para a Olimpíada de Tóquio no Japão. O técnico, que ainda se recupera da internação pelo novo coronavírus (Covid-19), divulgou neste domingo (27) a relação com os 12 atletas convocados para defender a seleção brasileira masculina de vôlei na Olimpíada de Tóquio.
A relação, baseada na equipe que conquistou o título inédito da Liga das Nações neste domingo, não tem surpresas. A seleção masculina conquistou o título pela primeira vez na competição que substituiu a Liga Mundial. A vitória sobre a Polônia veio de virada por 3 sets a 1 (22/25, 25/23, 25/16 e 25/14).
Dal Zotto, que acompanhou a campanha do título à distância, escolheu os seguintes atletas para ir em busca do segundo ouro olímpico consecutivo (e quarto no geral) do vôlei masculino brasileiro: os levantadores Bruninho e Fernando Cachopa; os opostos Wallace e Alan; os centrais Lucão, Maurício Souza e Isac; os ponteiros Lucarelli, Leal, Maurício Borges e Douglas e o líbero Thales.
Seis dos doze convocados estiveram na campanha do ouro olímpico no Rio, em 2016: Bruninho, Wallace, Lucão, Maurício Souza, Maurício Borges e Lucarelli.
O Brasil estreará nos Jogos diante da Tunísia, no dia 24 de julho. Antes disso, a equipe desembarca no Brasil nesta segunda-feira (28) e inicia os treinamentos de preparação para Tóquio no dia 1º de julho, em São Paulo.
Se hoje Renan Dal Zotto convoca seleção para a Olimpíada, no sábado (26) o técnico Zé Roberto Guimarães fechou o elenco que representará a seleção brasileira feminina de vôlei nos Jogos de Tóquio. A lista tem como destaques a presença da jovem Ana Cristina, de 17 anos, que atuou recentemente pelo Sesc-RJ/Flamengo e as ausências de algumas atletas campeãs olímpicas em outros ciclos.
Além de Ana Cristina, outra presença que chama a atenção é a da líbero Camila Brait, de 32 anos, que enfim disputará a primeira Olimpíada da carreira, após ser cortada antes dos Jogos de Londres, em 2012, e do Rio, em 2016.
No elenco do Brasil, três jogadoras já conquistaram o ouro olímpico, todas em Londres: Tandara, Natália e Fernanda Garay. Por outro lado, a oposta Sheilla, de 37 anos, que subiu ao lugar mais alto do pódio em 2012 e quatro anos antes em Pequim, na China, acabou ficando de fora da lista. Sheilla se tornou mãe no fim de 2018 e, posteriormente, retomou a carreira, mas não recuperou a forma que a tornou uma das melhores do mundo. Ela também se manifestou sobre a convocação por meio das redes sociais.
Nos Jogos de Tóquio, o Brasil, que está no grupo A, estreia no dia 25 de julho contra a Coreia do Sul.