Rio Claro tem 37 novos casos de dengue e totaliza 161 confirmações neste ano

Não há registros de chikungunya, zika vírus e febre amarela.

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Com 37 novos casos de dengue, Rio Claro totaliza 161 confirmações da doença neste ano. As informações estão em boletim da Vigilância Epidemiológica divulgado nesta sexta-feira (29). O documento também aponta que não há casos de chikungunya, zika vírus e febre amarela. Essas doenças que também são transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti.

A Fundação Municipal de Saúde intensificou o trabalho preventivo nos bairros do município. São realizadas visitas casa a casa e vistorias em pontos estratégicos e nebulização. Porém, este trabalho apenas não é suficiente para combater o mosquito. É fundamental que a comunidade também faça sua parte.

O Aedes aegypti se reproduz em água parada. Por isso é essencial eliminar os recipientes e manter os quintais sempre em ordem, além de descartar corretamente os materiais. A população deve colaborar para diminuir o registro de novos casos de dengue.

Índice larvário sobe e mantém alerta para novos casos de dengue

A Fundação de Saúde concluiu a análise trimestral que aponta densidade larvária do Aedes aegypti no município. O resultado foi de 3,83, que mantém o município em situação de alerta para a dengue, conforme classificação da Organização Mundial de Saúde. O levantamento anterior, realizado em janeiro, foi de 3,66.

As ações preventivas foram intensificadas neste mês, inclusive com mais uma equipe de nebulização, fazendo com que o trabalho de bloqueio à dengue nos bairros seja mais rápido e eficaz. A nebulização é realizada nos bairros onde há maior incidência de casos positivos de dengue.

Para a análise de densidade larvária os agentes do Centro de Controle de Zoonoses vistoriaram 2.504 residências, coletando amostras de larvas para análise. O trabalho foi realizado de 4 a 11 de abril. Das 138 amostras coletadas, apenas 10 não se tratavam de larvas do Aedes.

Anualmente, nos meses de abril e maio os casos de dengue tendem a subir, no entanto, com a densidade larvária alta, é possível que nos meses seguintes o número de casos registrados continue crescendo.

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