O protagonismo assumido pela vice-prefeita Maria do Carmo Guilherme (MDB) somado a uma provável candidatura da primeira-dama Bruna Perissinotto (PSD) a deputada estadual em 2026, já projeta nos bastidores a possibilidade da formação de uma dobradinha “BruMa” para as eleições de 2028 em Rio Claro.
A reeleição do prefeito Gustavo Perissinotto (PSD) descortinou um novo cenário político-eleitoral, em que Bruna e Maria do Carmo passam a serem vistas como peças estratégicas para a consolidação e manutenção do grupo que ascendeu ao Poder Executivo, com a derrota do ex-prefeito Juninho da Padaria em 2020.
O novo patamar a que ambas foram alçadas no cenário político local fica ainda mais visível, quando se tem em mente que as mulheres representam 53% do eleitorado rio-clarense. Ou seja, elas somam mais de 80 mil em um universo formado por 151.683 eleitores e são predominantes em todas as faixas etárias.
Neste contexto, o lançamento de Bruna como candidata à Assembleia Legislativa servirá como uma espécie de laboratório para aferir o seu potencial eleitoral e reavaliar o peso da máquina administrativa, que foi tão determinante para a reeleição de Gustavo – clique AQUI.
Por sua vez, apesar do protagonismo assumido logo no início do governo Gustavo II, para Maria do Carmo não lhe é conveniente se apresentar mais uma vez como candidata a deputada estadual, como já o fez em quatro eleições gerais passadas.
Na condição de vice-prefeita, para ela é melhor demonstrar capacidade de articulação e alimentar no imaginário popular ser detentora de um peso eleitoral determinante, do que se arriscar a ter uma votação aquém do esperado e ver sua imagem enfraquecida.
Dentro dessa perspectiva de empoderamento de Bruna e Maria, não foi por acaso que em dezembro, logo após a reeleição, uma das primeiras iniciativas de Gustavo foi promover uma aproximação com a secretária estadual de Políticas para a Mulher, Valéria Bolsonaro (PL).
Na Câmara Municipal essa aproximação ficou por conta do vereador Adriano La Torre.
