Potencial candidato governista na corrida ao Palácio dos Bandeirantes em 2022, o atual vice-governador Rodrigo Garcia já não aparece mais como filiado ao DEM no sistema mantido pelo TRE-SP (Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo).
É o primeiro passo para a formalização da estratégia desenhada pelo governador João Doria (PSDB) para viabilizar o aliado como candidato tucano ao Estado sem causar tanto ruído dentro do PSDB.
Ao se filiar um ano e meio antes da eleição, Rodrigo minimiza discursos internos de que é forasteiro. E como deve herdar a cadeira de governador quando Doria renunciar para se candidatar à Presidência da República, ele será chefe de Estado tucano que concorrerá à reeleição. Assim, implode movimento de prévia – grupo ligado ao ex-governador Geraldo Alckmin (PSDB) desenhava potencializar internamente.
Se a candidatura de Garcia se mantiver como aposta dos tucanos nas eleições para o governo do estado de São Paulo, o ex-governador Geraldo Alckmin deve abandonar o partido.
Agora, se o atual governador de São Paulo, João Doria, desistir do projeto das eleições presidenciais e decidir concorrer à reeleição o cenário deve mudar.