Servidores municipais de Piracicaba estão em greve. A paralisação acentua a frustração do funcionalismo de Rio Claro, que se sente abandonado pelo Sindmuni e traído pelos vereadores da Câmara Municipal, após o reajuste salarial parcelado de 8% concedido pelo prefeito Gustavo Perissinotto.
Em Piracicaba, a greve foi deflagrada na sexta-feira (1º) devido à falta de acordo quanto ao percentual de reajuste salarial da categoria neste ano.
A última proposta enviada pela prefeitura e não aceita pela categoria, segundo o Sindicato dos Trabalhadores Municipais de Piracicaba, previa reajuste de 14,04% em duas parcelas, sendo 10,56% retroativo a março deste ano e mais 3,17% com pagamento em julho, além de 3,17% e a reposição inflacionária do período em julho de 2023 e 3,16%, mais a reposição inflacionária em março de 2024, que totalizaria 21,40%.
Os servidores piracicabanos pedem 21% ainda neste ano, em duas vezes: 15% em março e 6% a partir de 1º de maio.
Rio Claro
Em Rio Claro, os servidores municipais rejeitaram em assembleia a proposta encaminhada pelo prefeito Gustavo. Mesmo assim, ela foi enviada em forma de projeto de lei à Câmara Municipal, aprovado pelos vereadores em sessão extraordinária realizada no sábado de carnaval.
Desprezado por Gustavo, abandonado pelo Sindmuni e traído pelos vereadores, o funcionalismo municipal se tornou uma presa fácil do inchaço da máquina pública patrocinado por Gustavo e pela Câmara, que resultou em um impacto financeiro de R$ 26,3 milhões por ano com a criação de cinco novas secretarias e 670 cargos de livre nomeação – clique AQUI.