As Ilhas Seychelles, arquipélago africano formado por 115 ilhas no Oceano Índico, reabrem suas fronteiras para visitantes do mundo todo a partir de 25 de março. Independente de estarem vacinados ou não, turistas estrangeiros precisam apenas apresentar um teste PCR negativo feito 72 horas antes do embarque para entrarem no país e curtirem as localizações paradisíacas sem maiores preocupações.
Com as novas diretrizes, não há mais exigência de quarentena nem restrição de mobilidade dos viajantes após a entrada nas ilhas, assim como não há mais necessidade de permanência mínima nos estabelecimentos locais no momento da chegada. A partir da data estipulada, os turistas podem acessar as áreas comuns dos hotéis, que incluem piscinas, spas, bares e clubes infantis.
Nas ilhas e resorts, porém, os viajantes ainda terão que aderir às medidas de saúde pública praticadas em razão da pandemia, como distanciamento social, uso de máscaras e higienização das mãos com álcool gel. A única exceção à reabertura é a África do Sul: visitantes do país ainda estão proibidos de entrar nas ilhas.
O anúncio foi feito pelo Ministro de Relações Exteriores e Turismo de Seychelles, Sylvestre Radegonde, no final da semana passada. Segundo o ministro, a decisão de reabertura é possível graças ao sucesso da campanha de vacinação no arquipélago, que começou em janeiro, e visa também a retomada da economia local. “Chegamos ao ponto em que abrir ainda mais nossas fronteiras representa um passo importante para a nossa recuperação econômica”, alegou Radegonde.
A nação insular com menos de 100 mil habitantes pretende se tornar a primeira a vacinar toda a sua população, algo possível após a doação de 50 mil doses do governo dos Emirados Árabes Unidos. O presidente Wavel Ramkalawan espera que mais de 70% dos cidadãos estejam vacinados até meados deste mês.
A economia de Seychelles é baseada principalmente no turismo, com praias de uma areia branca e fina, envoltas por amplas matas e de frente para um mar com tons de turquesa, o que confere um ar de exclusividade aos viajantes. Para o turista moderno, as ilhas representam um local de fuga e reconexão com a natureza, sendo as principais delas Mahé, Praslin e La Digue.