Ministério Público se manifesta pelo arquivamento de inquérito civil instaurado há 17 meses e, com isso, termina em pizza a denúncia de rachadinha contra o vereador Julinho Lopes, líder do PP na Câmara Municipal de Rio Claro.
A manifestação do MP, que foi registrada terça-feira (21) pelo Sistema de Consultas Processuais do Tribunal de Justiça de São Paulo, também põe fim ao inquérito policial em trâmite na 1ª Vara Criminal de Rio Claro, onde o vereador era averiguado pela prática de concussão.
No começo de junho deste ano, o MP chegou a fazer um pedido de medida cautelar pela qual solicitava a quebra de sigilo bancário do vereador e demais envolvidos nas investigações – clique AQUI.
Julinho Lopes entrou na mira do MP após um vídeo vazado em rede social ganhar grande repercussão. Nele o vereador aparecia recebendo dinheiro do então assessor Carlos Cezar Zampieri Hara, que através de seu advogado afirmou que era obrigado a devolver 70% de seu salário para o vereador – clique AQUI.
A partir daí, em 9 de junho de 2022 foi instaurado um inquérito civil, colocado sob sigilo pelo MP dois dias após. Apesar disso, há algum tempo já se comentava extraoficialmente nos bastidores que o denunciante Carlos Hara havia refeito o depoimento inicial, passando a dizer que havia sido induzido a prestar declarações em desfavor do vereador.