Na próxima terça-feira (19) será definido o novo reajuste no preço da tarifa de água e esgoto cobrada em Rio Claro. É o que prevê a pauta da reunião do Conselho Municipal de Regulação e Controle Social, que é presidido pelo ex-vereador e atual secretário municipal de Desenvolvimento Econômico, Anderson Christofoletti.
Conforme edital de convocação publicado no Diário Oficial do Município, edição do último dia 13, a reunião será realizada às 10h, no Centro de Treinamento do DAAE – Departamento Autônomo de Água e Esgoto de Rio Claro (veja ao final da matéria).
Além dos membros do Conselho, também participam representantes da Agência Reguladora ARES-PCJ, que farão a apresentação do Parecer Consolidado (com o reajuste contratual da remuneração mensal da PPP do esgoto) e da proposta de reajuste tarifário.
Ao final de março de 2021, após solicitação de reajuste da base de cálculo da remuneração mensal da PPP feita pela BRK Ambiental, o Parecer Consolidado nº 12 emitido pela ARES-PCJ estipulou um reajuste de 5,20% no Valor Referencial dos Serviços (VRS), que passou de R$ 3,64/m³ para R$ 3,83/m³.
Em julho do mesmo ano, após reunião do Conselho Municipal de Regulação Social e em meio ao ensurdecedor silêncio da Câmara Municipal, o prefeito Gustavo Perissinotto (PSD) autorizou um aumento de quase 15% no preço da tarifa de água e esgoto cobrada da população rio-clarense, o que correspondeu ao dobro da inflação à época – clique AQUI.
Para 2022, o reajuste do VRS para prestação dos serviços de esgotamento sanitário através da PPP está fixado em 10,54%, passando de R$ 3,83/m³ para R$ 4,23/m³, conforme o Parecer Consolidado nº 15 publicado em março pela ARES-PCJ.
DAAE passa o chapéu
Coincidentemente, nesta sexta-feira (15), matéria publicada com destaque pelo Jornal Cidade reporta o avanço na Câmara Municipal de um projeto encaminhado em abril pelo prefeito Gustavo, que autoriza a prefeitura a repassar R$ 2,1 milhões ao DAAE para o pagamento de dívidas da autarquia referentes ao consumo de energia elétrica.
O prefeito diz que o auxílio é necessário para dar sobrevida financeira ao DAAE e garantir a continuidade dos serviços de abastecimento de água. Diz também que a tarifa de cobrança pelos serviços prestados aos rio-clarenses não acompanha a alta dos custos inerentes ao saneamento básico.
