Vereadores fogem e se negam a falar sobre salário de R$ 17,4 mil

Acovardados, vereadores alegam estar com “agenda lotada” e se recusam a atender equipe de TV para explicar reajuste de 112% nos próprios salários.

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Procurados por uma equipe da EPTV/São Carlos, vereadores de Rio Claro tomam chá de sumiço e se recusam a falar sobre salário de R$ 17,4 mil que, se reeleitos, passarão a receber a partir de 2025 e que representa um reajuste de 112% sobre o valor atual dos subsídios que é de R$ 8,2 mil.

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O aumento, que soou como um deboche para o trabalhador rio-clarense que tem renda média de 2,7 salários mínimos, foi proposto pela Mesa Diretora da Câmara Municipal e aprovado em menos de cinco minutos, por 12 votos a favor e 6 contra, durante a sessão ordinária da última segunda-feira (15) – clique AQUI.

Com a enorme repercussão na cidade e toda a região, nesta quinta-feira (18) uma equipe da EPTV, afiliada da Rede Globo, tentou fazer uma entrevista com o presidente da Câmara José Pereira (PSD) – “Pereirinha” mas foi informada de que ele estava em uma consulta médica em São Paulo.

A reportagem também tentou conversar com os demais vereadores, mas a assessoria de imprensa da Câmara, comandada pelo cantor country “Tiroley Bennet”, disse que eles estavam sem agenda para atender.

O único vereador que se dispôs a falar foi Moisés Marques (PP) que, no entanto, foi evasivo e apenas aproveitou a oportunidade para aparecer na mídia.

Entrevistados, populares classificaram o aumento como “abusivo” e “patifaria”.

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