A MGM e a Universal Pictures anteciparam a estreia de 007 – Sem Tempo Para Morrer em alguns dias. De acordo com informações do Deadline, ao invés de 8 de outubro, como agendado para os Estados Unidos, os demais países receberão o novo longa-metragem de James Bond em 30 de setembro.
Trata-se da quarta mudança de data do filme. Originalmente marcado para estrear em abril de 2020, o novo 007 sofreu sua primeira alteração com a chegada da pandemia. O filme, que marca a despedida de Daniel Craig como o famoso espião, foi adiado para novembro do ano passado e, depois para abril de 2021.
Por fim, a estreia ficou definida para outubro deste ano, logo após o Reino Unido voltar a adotar medidas mais rigorosas de isolamento social.
O novo filme
No 25º filme do espião, James Bond (Daniel Craig) se aposentou da vida de agente e está desfrutando de uma vida tranquila na Jamaica.
Porém, sua paz é interrompida quando seu velho amigo Felix Leiter (Jeffrey Wright), que trabalha na CIA, aparece pedindo sua ajuda.
A missão de resgatar um cientista sequestrado acaba sendo muito mais traiçoeira do que o esperado, colocando Bond na trilha de Lyutsifer Safin (Rami Malek), um vilão misterioso, armado com novas (e perigosas) tecnologias.
Dirigido por Cary Joji Fukunaga, Sem Tempo Para Morrer traz a volta de Léa Seydoux como Madeleine, Ralph Fiennes como M., Christoph Waltz como Blofeld e Ben Whishaw como Q. ao elenco, que traz ainda Ana de Armas (de Entre Facas e Segredos), Billy Magnussen (de Aladdin) e Lashana Lynch (de Capitã Marvel).
Rami Malek, que interpretará o vilão considerado ‘o mais assustador da franquia’, impôs algumas condições para aceitar o papel. O vencedor do Oscar de Melhor Ator por Bohemian Rapsody (2018) é de origem egípcia e preferia não aceitar o convite, caso seu personagem tivesse motivações religiosas:
“Essa claramente também não era a visão do diretor. O personagem é um tipo bem diferente de terrorista. É um roteiro extremamente inteligente. É um grande personagem e estou ansioso. Desde o início eu questionei com Fukunaga que, não podíamos identificar o personagem com qualquer ato de terrorismo que reflita uma ideologia ou uma religião.”