PL abre portas para Juninho voltar à cena política de RC

Capital político do ex-prefeito deve ser usado para aumentar a representatividade da legenda, de forma a refletir na cidade a condição hoje ostentada de maior partido de direita do país.

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O Partido Liberal abre as portas para o ex-prefeito Juninho da Padaria voltar à cena política de Rio Claro. Com isso, espera reproduzir e catalisar em âmbito local a mesma estratégia adotada em relação ao ex-presidente Jair Bolsonaro que, mesmo inelegível, é a grande aposta como cabo eleitoral para a expansão do partido a partir das eleições municipais de 2024.

Candidato a deputado estadual nas últimas eleições pelo Patriotas – pequeno partido de direita ao qual ainda está filiado – Juninho revelou ao RC 8:32 estar em contagem regressiva para uma possível filiação ao PL.

O ex-prefeito diz que as conversas estão sendo bem encaminhadas e a expectativa é de um desfecho positivo. “Existe uma identificação mútua em relação à defesa dos valores cristãos e da família, bem como minha disposição pessoal de seguir atuante ao lado do meu povo, independentemente de candidatura ou cargos” – arrematou.

As tratativas foram confirmadas ao RC 8:32 nesta segunda-feira (17) pelo presidente do PL de Rio Claro, Alcir Russo Júnior, que vê em Juninho um “ativo político” de relevância capaz de contribuir para o crescimento do partido no município.

“A possibilidade de contar com o exemplo da trajetória de vida e a experiência acumulada por Juninho, como vereador e prefeito, ajudará na missão de fortalecer o partido na cidade” – comenta Alcir, ao reiterar a meta de aumentar a representatividade do PL na esfera do Executivo e da Câmara Municipal.

Carrasco em comum

Juninho e Bolsonaro foram vítimas do mesmo carrasco no Tribunal Superior Eleitoral: Benedito Gonçalves, o ministro amigo de Lula.

Logo após as eleições de 2022, na condição de relator de um recurso ordinário eleitoral, Benedito resolveu reformar decisão unânime da Justiça Eleitoral paulista, o que resultou no indeferimento do registro de candidatura de Juninho a deputado estadual tornando-o inelegível – clique AQUI.

O mesmo Benedito também foi o relator e autor do voto com inacreditáveis 460 páginas, que serviu de pretexto para TSE declarar Bolsonaro inelegível por oito anos, em julgamento realizado agora ao final de junho.

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