As escolas da rede estadual de ensino de São Paulo vão antecipar o recesso para este mês. Normalmente realizado nos meses de abril e outubro, o recesso na rede estadual será cumprido de 15 a 28 de março, sem prejuízo do calendário escolar. O anúncio foi feito nesta quinta-feira (11) pelo secretário estadual da Educação, Rossieli Soares, durante coletiva de imprensa sobre as novas regras do Plano São Paulo de combate à pandemia de Covid-19.
“Nesse período os alunos vão ficar em casa e sem atividades obrigatórias”, informou Soares. “A recomendação é para que todas as atividades nas escolas sejam reduzidas ao mínimo necessário para diminuir a circulação de pessoas”, reforçou.
Nas duas semanas de recesso, as escolas estaduais vão ficar abertas apenas para oferecer merenda escolar aos alunos que mais precisam e para distribuição de material didático impresso e dos chips de internet aos alunos que fizeram adesão ao programa. Todos os atendimentos serão feitos com horário marcado.
“As escolas estaduais seguem abertas porque temos estudantes que dependem da merenda para a segurança alimentar”, disse o secretário que reforçou pedido para adoção do isolamento social. “Quem puder fique em casa para que possamos melhorar as condições da pandemia e retornar com segurança às aulas presenciais”, orientou.
O Centro de Mídias da Educação de São Paulo, TV Educação e TV Univesp vão continuar funcionando com reprises de aulas para reforço de aulas. Não haverá novas atividades durante o período de recesso.
Redes municipais e particular
O governo estadual recomenda que a antecipação das férias e do recesso escolar também seja adotada pelas redes municipal e particular de ensino. Porém, as escolas municipais e particulares têm autonomia para decidir como vão proceder. No entanto, as unidades devem reduzir as atividades presenciais com limite máximo de até 35% dos alunos, além de respeitar os protocolos sanitários.
Rio Claro
Em Rio Claro as atividades estão suspensas nas escolas da rede municipal de ensino. As escolas da rede particular funcionar, desde que obedeçam ao limite de até 35% da capacidade dos estudantes e cumpram as medidas de segurança.
