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Brasil brilhou no skate na noite do 14º dia de Olimpíada

Modalidade estreante nos Jogos Olímpicos de Tóquio conquistou três medalhas de prata para o país.

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O catarinense Pedro Barros ficou com a medalha de prata, com a nota de 86,14 pontos na competição de skate park. (Foto: Reuters/Lisi Niesner/Direitos Reservados)

O Brasil brilhou no skate na noite do 14º dia de Olimpíada. Estreando como esporte olímpico nesta edição dos Jogos de Tóquio, o skate park levou três brasileiros para final das disputas por medalha na noite de ontem (4): Luiz Francisco, Pedro Quintas e Pedro Barros.

Quem conquistou a medalha foi o catarinense Pedro Barros (imagem de destaque), que ficou com a prata, com a nota de 86,14 pontos, logo na primeira tentativa, no Parque de Esportes Urbanos de Ariake. Luiz Francisco terminou em quarto, com 83,14 pontos, e Pedro Quintas, ficou em oitavo com 38,47.

O Brasil brilhou no skate na noite do 14º dia de Olimpíada e em toda a competição. Antes da prova do skate park, o Brasil já tinha conquistado duas medalhas de prata na competição de skate street, com Rayssa Leal e Kelvin Hoefler.

A maranhense Rayssa Leal, a Fadinha, de 13 anos, tornou-se a medalhista mais jovem do país na história da participação brasileira nos Jogos. Natural de Imperatriz (MA), a atleta marcou 14,64 na somatória, e só foi superada pela dona da casa Nishiya Momiji (15.26), também de 13 anos. Outra japonesa, Funa Nakayama, de 16 anos, levou o bronze (14.49).

A outra medalha de prata veio com Kelvin Hoefler que smomou 36,15 pontos na prova. O ouro foi do japonês Yuto Horigomi (com 37,18 pontos) e o bronze ficou com o americano Jagger Eaton somando 35,35. Com certeza, o Brasil brilhou no skate na noite do 14º dia de Olimpíada e em toda a competição.

Ginástica rítmica

Os Jogos de Tóquio estão chegando ao fim, mas ainda tem estreia pela frente. Nesta sexta-feira (6), a ginástica rítmica brasileira começa sua jornada rumo ao pódio inédito. A etapa qualificatória por equipes começa às 22h20 (horário de Brasília) na Ariake Arena, na capital japonesa.

O quinteto brasileiro conta com Duda Arakaqui Beatriz Linhares, Déborah Medrado, Geovanna Santos e Nicole Pircio. A primeira meta é pontuar o suficiente para garantir a classificação à final, quando apenas as primeiras oito colocadas brigarão por medalhas. A final será no sábado (7), às 23 horas.

Brasil brilhou no skate na noite do 14º dia de Olimpíada
O quinteto brasileiro da ginástica rítmica conta com Duda Arakaqui Beatriz Linhares, Déborah Medrado, Geovanna Santos e Nicole Pircio. (Foto: Ricardo Bufolin/Panamerica Press/CBG)

Saltos ornamentais

O piauiense Kawan Figueiredo e o carioca Isaac de Souza são os últimos atletas da equipe nacional dos saltos ornamentais a estrear na Olimpíada. O primeiro desafio será passar pela etapa qualificatória a partir das 3 horas (horário de Brasília) desta sexta-feira (6).

Os brasileiros competem com outros 27 competidores, e apenas 18 deles seguirão à semifinal, programada para sábado (7), às 22 horas. Os classificados brigam por medalhas na sequência, às 3 horas de domingo (8), dia de encerramento da Tóquio 2020.

Foto: Satiro Sodré/SSPress/CBDA/Direitos Reservados.

Boxe

Os baianos Beatriz Ferreira e Hebert Conceição estão nas finais do boxe na Olimpíada de Tóquio (Japão). Atual campeã mundial, a peso-leve brasileira avançou após vencer a finlandesa Mira Potkonen, na categoria até 60 quilos, por decisão unânime dos árbitros (5 a 0).

Na disputa masculina, Conceição superou o atual campeão mundial Gleb Bakshi, do Comitê Olímpico Russo (ROC, na sigla em inglês), por 4 a 1, também por decisão dos juízes. Ambos os duelos ocorreram na madrugada desta quinta-feira (5) na Arena Kokugikan, na capital japonesa.

A final feminina será às 2h (horário de Brasília) de domingo (8), dia do encerramento dos Jogos de Tóquio. Já a disputa pelo ouro na categoria masculina será no sábado (7), às 2h45 (horário de Brasília), contra o ucraniano Oleksandr Khyzhniak.

Canoagem

O baiano Isaquias Queiroz tem a esperança de subir ao pódio na canoagem, classe C1 1000m individual. A luta por medalha começa às 21h52 (horário de Brasília), de hoje, no Canal Sea Forest, no centro de Tóquio.

Além dele ser o atual campeão mundial da classe (2019), na Rio 2016 Isaquias se tornou o brasileiro que mais colocou medalha no peito na história em apenas uma edição dos Jogos. Na ocasião, levou duas medalhas de prata (C1 1000m e C2 1000m) e uma de bronze (C1 200m).

Isaquias Queiroz inicia sonho do ouro na canoagem em Tóquio. (Foto: Pedro Ramos/rededoesporte.gov.br)

Vôlei masculino

A seleção brasileira de vôlei masculino deu adeus ao sonho do ouro olímpico, na madrugada desta quinta-feira (5). Os brasileiros foram derrotados de virada pelo Comitê Olímpico Russo (ROC, na sigla em inglês) por 3 sets a 1, com parciais de 18/25, 25/21, 26/24 e 25/23. A partida foi realizada na Arena de Ariake, na capital Tóquio. A luta pelo bronze será à 1h30 (horário de Brasília) deste sábado (7), contra a Argentina. A França, que derrotou os argentinos, vai disputar o ouro contra os russos.

Os brasileiros foram derrotados de virada na madrugada desta quinta-feira (5) para o Comitê Olímpico Russo por 3 sets a 1. (Foto: Reuters/Carlos Garcia Rawlins/Direitos Reservados)

Atletismo

Darlan Romani ficou em 4º lugar entre os 12 participantes da final da prova de arremesso do peso na Olimpíada. A disputa ocorreu na noite de ontem no Estádio Olímpico. A melhor marca do atleta catarinense foi 21,88 metros (m), alcançada na primeira tentativa.

O paulista Felipe dos Santos fechou a participação brasileira na 18ª posição no decatlo disputado hoje. Ele somou 7.880 pontos. A última prova realizada foi a de 1500m rasos.

No revezamento 4×100 metros (m), tanto a equipe masculina como a feminina não avançaram para a final. A equipe masculina, formada por Rodrigo do Nascimento, Felipe Bardi, Derick Silva e Paulo André Camilo, terminou a 1ª bateria das eliminatórias na 5ª posição com o tempo de 38s34 (a 12ª melhor marca no geral), na madrugada de hoje, no Estádio Olímpico.

Já a feminina, formada por Bruna Farias, Ana Cláudia Lemos, Vitoria Rosa e Rosângela Santos, terminou a 2ª bateria das eliminatórias na 5ª posição, com o tempo de 43s15.

Marcha atlética de 20km na Olimpíada de Tóquio. (Foto: Kim Hong-Ji/Reuters/Direitos Reservados)

Na marcha atlética de 20km, o brasiliense Caio Bonfim foi o brasileiro mais bem colocado, encerrando a prova na 13ª colocação, com o tempo de 1h23min21s. A disputa aconteceu no Parque Sapporo Odori, no centro da cidade de Sapporo.

E o atletismo brilhou de novo na noite (horário do Japão) de ontem. O canadense Andre De Grasse acrescentou um ouro a uma coleção crescente de medalhas ao vencer a prova dos 200 metros (m); o Quênia teve uma dobradinha nos 800m masculinos e Peruth Chemutai fez história para Uganda.

Tudo isto veio na sequência de outro grande recorde mundial, nos 400m com barreiras, pela manhã, quando Sydney McLaughlin derrotou a norte-americana Dalilah Muhammad na pista super-rápida, e a nova tecnologia de carbono dos calçados continuou a fazer troça das comparações históricas.

Futebol feminino

A seleção feminina de futebol dos Estados Unidos conquistou a medalha de bronze na Olimpíada de Tóquio nesta quinta-feira, quando Megan Rapinoe e Carli Lloyd marcaram dois gols cada na vitória por 4 x 3 sobre a Austrália em Kashima. Suécia e Canadá se enfrentam no jogo pela medalha de ouro nesta quinta-feira (5).

As norte-americanas Megan Rapinoe e Carli Lloyd comemoram gol marcado na decisão da medalha de bronze do futebol feminino, contra a Austrália. (Foto: Reuters/Edgar Su/Direitos Reservados)

Atletas paralímpicos embarcam para Tóquio

A Olimpíada só termina no domingo, mas a Paralimpíada de Tóquio, que começa no próximo dia 24, já é realidade para cerca de 130 integrantes da delegação brasileira. Na madrugada de hoje, as seleções paralímpicas de natação, tênis de mesa, halterofilismo e goalball, além de membros das comissões técnicas, médica e administrativa, embarcaram rumo à sede dos Jogos.

Atleta refugiada

A velocista bielorrussa Krystsina Tsimanouskaya chegou à Polônia ontem, na condição de refugiada, ao se recusar a retornar a seu país, após participar de competições da Olimpíada, em uma saga que lembra as deserções esportivas da Guerra Fria.

O caso envolvendo a atleta de 24 anos pode isolar ainda mais a Bielorrússia, que está sob sanções financeiras e econômicas do Ocidente após o recrudescimento da repressão do presidente Alexander Lukashenko contra a oposição desde o ano passado.

Covid-19

O Japão decidiu hoje ampliar as restrições de emergência contra a Covid-19 para cobrir mais de 70% da população, já que uma disparada recorde de casos sobrecarregou hospitais na sede olímpica Tóquio e em outras partes do país.

Foto: Reprodução/Internet.

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