Carol deve se filiar ao Podemos e assumir o lugar de Alessandro

Afastada da Câmara Municipal para assumir a Secretaria de Ação Social, vereadora pode deixar o Cidadania, partido pelo qual se reelegeu em 2020 após ter passado pelo PSDB, PSL e PCdoB.

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De olho em sua segunda reeleição, a vereadora Carol Gomes pode trocar de partido novamente. Ela deve deixar o Cidadania, se filiar ao Podemos e assumir o lugar do vereador Alessandro Almeida como principal nome da sigla em Rio Claro para as eleições 2024, uma vez que este já declarou publicamente que não será mais candidato a Câmara Municipal.

As especulações sobre uma possível filiação de Carol durante a janela partidária foram confirmadas ao RC 8:32 pelo presidente do diretório municipal do Podemos, Emílio Cerri, que ocupa o cargo de secretário adjunto de Agricultura do governo Gustavo Perissinotto (PSD).

Embora tenha observado que não há nada oficial, o dirigente partidário confirma que existiu uma conversa e que existe sim a possibilidade de filiação da vereadora. Confirmou também que Alessandro não será candidato: “pelo Podemos, já falou que não”.

No começo de dezembro último, Carol Gomes abriu mão de seu mandato e de sua atribuição de fiscalizar o governo como vereadora para assumir o cargo de secretária de Ação Social até primeiro de abril, quando retorna à Câmara Municipal. Na ocasião disse que aceitou o convite do prefeito Gustavo porque alguém precisava “colocar a casa em ordem” – clique AQUI.

Para ocupar a vaga aberta pela vereadora do Cidadania, a Mesa Diretora da Câmara Municipal presidida por José Pereira dos Santos, o Pereirinha, deu posse como suplente ao advogado Heitor Alves, embora este esteja filiado ao PDT – clique AQUI.

Nos bastidores da política, a possível filiação de Carol ao Podemos é atribuída a uma incompatibilidade instransponível com a advogada Giselle Pfeifer, que em agosto de 2023 assumiu a presidência local do PSDB – clique AQUI. Os tucanos compõem federação com o Cidadania.

Vale observar que Carol Gomes iniciou sua trajetória política como militante ativa da União da Juventude Socialista, ligada ao PCdoB. Contudo, foi candidata a vereadora pela primeira vez em 2012 pelo extinto Partido Social Liberal (PSL), quando apoiou a frustrada candidatura do ex-prefeito Cláudio Di Mauro.

Em 2016 se elegeu como candidata pelo PSDB apoiando Juninho da Padaria para prefeito. Nas eleições de 2020 conseguiu se reeleger após bater asas rumo ao Cidadania e apoiar Gustavo Perissinotto à prefeitura de Rio Claro.

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