Cícero Nobre ganha bronze em lançamento de dardos

Foi uma prova com quebras de recordes paralímpico e mundial.

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Cícero Nobre ganha bronze em lançamento de dardos na Paralimpíada de Tóquio (Japão). Após uma final acirradíssima, com direito a sucessivas quebras de recordes paralímpico e mundial, o brasileiro Cícero Nobre ficou com o bronze no lançamento de dardo da classe F57 (atletas com comprometimento dos membros inferiores).

O próprio Nobre foi o primeiro a superar marcas, garantindo o pódio com 48,93 metros, recorde paraolímpico da categoria. O brasileiro era considerado um dos favoritos após ter se tornado campeão mundial em 2019 com o que, até agora, era o recorde mundial (49,26m).

O que veio em seguida, no entanto, foram performances espetaculares de Amanolah Papi, do Irã e Hamed Heidari, do Azerbaijão. Papi ficou com a prata, após ter registrado quatro marcas acima do recorde mundial anterior, e ao final ao alcançar 49,46m.

Heidari, porém, conseguiu surpreender ainda mais, chegando a 51,42m, superando em nove metros sua melhor marca anterior, estabelecendo o novo recorde mundial e garantindo o ouro. Com marca de 48,93 metros, o brasileiro Cícero Nobre ganha bronze em lançamento de dardos.

O paraibano Cícero Nobre, de 29 anos, participa pela segunda vez de uma Paralimpíada. No Rio, em 2016, ele ficou em quarto lugar na mesma prova.

Tênis de mesa garante duas medalhas em Tóquio

O Brasil garante ao menos duas medalhas no tênis de mesa em Tóquio. A mesa-tenista Cátia Oliveira conquistou, no início da madrugada de hoje (28), o bronze na classe unificada 1 e 2 do tênis de mesa em Tóquio. Com o resultado, a atleta alcançou sua primeira medalha paralímpica.

Cátia Oliveira, que já foi vice-campeã no Mundial Individual de 2018, foi superada pela sul-coreana Seo Su Yeon, atual campeã mundial e vice-campeã paralímpica, por 3 sets a 1 (11/7, 8/11, 5/11 e 9/11), em 33 minutos de jogo.

A paulista abriu dominando a partida no primeiro set, mas não conseguiu manter o ritmo diante da experiente sul-coreana. Como não há disputa de terceiro lugar, mesmo ao perder a semifinal, Cátia garantiu diretamente o bronze.

“Eu tentei levar este ouro para o Brasil, mas estou muito feliz com o bronze. Em nenhum momento, fiquei com medo de perder. Vim para Tóquio e representei o meu país. Esta medalha é de todos”, disse Cátia em declaração publicada pelo Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB).

Antes de perder a semifinal, Cátia Oliveira havia derrotado a líder do ranking mundial, a italiana Giada Rossi, por 3 sets a 0, na disputa das quartas de final. Na fase classificatória, a paulista havia vencido a finlandesa Aino Tapola por 3 sets a 1 e perdido para a polonesa Dorota Buclaw, também por 3 sets a 1.

Final

Outra brasileira que entrou em quadra neste sábado foi Bruna Alexandre, que seguiu para a final da classe 10 ao vencer Shiau Wen Tien, do Taipei, por 3 sets a 1 (14/12, 6/11, 12/10 e 11/7). A catarinense é a atual número quatro do ranking na categoria. Ela disputará a decisão pelo ouro na próxima segunda-feira (30), às 6h45 (horário de Brasília), contra a australiana Qian Yang.

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