Pelo menos cinco pessoas ‘deram um migué” e tomaram uma terceira dose da vacina contra a Covid-19 em Rio Claro. Segundo a Secretaria Municipal de Saúde, os envolvidos são três homens e duas mulheres, dos quais dois são moradores de Rio Claro e os outros moram em Araras, Ipeúna e Santa Gertrudes.
De acordo com reportagem da EPTV São Carlos, a prefeitura não informou quando a fraude ocorreu, nem como ela foi identificada. A administração também não revelou a identidade dos envolvidos, nem qual a marca das vacinas que eles receberam.
“A gente lamenta porque quando alguém toma uma terceira dose nesse momento tira o lugar de outra pessoa. Alguém deixou de tomar essa vacina e não existem publicações que falem que é necessário uma terceira dose. Duas doses já são suficientes para proteger contra a doença”, disse a coordenadora do Comitê Municipal de Enfrentamento do Coronavírus, a infectologista Suzi Berbert.
O Ministério Público informou que irá encaminhar as denúncias para a apuração da Polícia Civil e que irá acompanhar os casos.
Vacinação para que tem 30 anos
Em Rio Claro, 21,32% da população está com o esquema de vacinação contra a Covid completo, número que inclui as pessoas que receberam as duas doses da vacina ou foram imunizadas com vacina de dose única.
Nesta quinta-feira (22), vacinação contra a Covid-19 segue para pessoas com 30 anos ou mais no município.
Deputado sommelier
Enquanto isso, na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro, o deputado Átila Nunes (MDB) teve a cara de pau de solicitar à Justiça Federal uma terceira dose de vacina contra a Covid, desde que não seja a Coronavac.
Sem qualquer comprovação científica, ele alegou que, apesar de ter tomado as duas doses do imunizante produzido pelo Instituto Butantan, não se sente seguro com as duas doses já recebidas de Coronavac.
A Justiça negou o pedido do deputado sommelier – clique AQUI.
