Após período de declínio, a votação do PT voltou a crescer em Rio Claro. E isso acontece sob o governo do prefeito Gustavo Perissinotto que, coincidentemente ou não, possui indisfarçável DNA petista já que tem seu nome vinculado à fundação do Partido dos Trabalhadores na cidade e foi militante ativo da legenda antes de se refugiar no MDB e agora no PSD.
Ao final do segundo turno das eleições 2022 no domingo (30), o presidente eleito Lula conquistou sua segunda maior votação nominal em Rio Claro, com 37.670 votos. É o que apurou o RC 8:32, em levantamento dados feito junto a Fundação Seade.
Este resultado supera a quantidade de votos recebidos pelo líder petista em sua reeleição, em 2006, quando conquistou o voto de 37.576 rio-clarenses. À época, a cidade era administrada pelo ex-prefeito Nevoeiro Junior, que sofria grande desgaste pela realização da parceria público privada do DAAE, conhecida como a PPP do Esgoto.
A maior votação obtida por Lula em Rio Claro foi em 2002, quando foi eleito presidente do Brasil pela primeira vez. Na oportunidade, o petista teve 49.767 votos, superando o então candidato tucano José Serra que obteve 41.991 votos. Quatro anos antes, em 1998, o petista havia obtido apenas 13.967 votos na cidade contra 52.708 do tucano Fernando Henrique Cardoso, reeleito presidente. Neste período, o município estava sob o comando do então prefeito Cláudio Di Mauro, que chefiou o Executivo rio-clarense de 1997 a 2004.
Durante os dois mandatos do ex-prefeito Du Altimari (2009 a 2016) a candidata à presidência da República pelo PT foi Dilma Rousseff, que em 2010 teve 35.598 votos em Rio Claro e em 2014 somou 26.121 votos.
Em 2016, já sob o governo do ex-prefeito Juninho, Rio Claro registrou a segunda menor votação dada a um candidato petista, quando Fernando Haddad obteve 21.484 votos enquanto o presidente Bolsonaro conquistou o voto de 81.089 rio-clarenses.
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