Em primeiro lugar, vai ser preciso ficar de olho na atuação das companhias aéreas e ir se atualizando a respeito de como o lugar escolhido para visitar está enfrentando a pandemia. Esse conhecimento pode ajudar a prever se eventualmente a região ou o país não estará sujeito a uma nova onda de contaminação ou mesmo se a atual foi totalmente debelada. Afinal, o fato de as autoridades liberarem o turismo não significa que necessariamente o problema foi solucionado.
Com relação às companhias aéreas, a redução drástica de voos é quase geral, mas as vendas de passagens para o segundo semestre continuam. Por isso, é bom ficar sempre atento à a retomada das atividades dessas empresas. Pode ser que, num primeiro momento, a sintonia fina entre oferta e demanda não fique totalmente ajustada e provoque alguns transtornos que podem comprometer sua estada no destino.
Se o local escolhido é no exterior, uma questão é fundamental: o dólar. A moeda americana está em torno dos R$ 5 e o retorno para níveis mais baixos não é certo. A tradicional empresa de serviços financeiros Morgan Stanley diz que há possibilidade de ele chegar a R$ 6, o que eleva em muito os custos de uma viagem para terras estrangeiras. O melhor, então, é entrar no modo economia máxima para conseguir viajar.
Antes mesmo de procurar fazer reservas de hospedagem, procure se informar a respeito dos documentos exigidos para entrar no país. Justamente por causa da pandemia do novo coronavírus, países podem começar a fazer novas exigências sanitárias. Por exemplo, manter a proibição de passageiros com febre entrarem no país, ou de quem apresentar algum sintoma parecido com os causados pelo vírus, como tosse e dores. O uso de máscara também poderá ser exigido.
Fazer o roteiro da viagem em detalhes não só pode ajudar a economizar como também é um ótimo passatempo durante a pandemia. Saber exatamente quais são os locais que pretende visitar, os motivos e o que pretende encontrar por lá ajudam na elaboração deste guia. Ter uma boa ideia dos preços médios de refeição, transporte e dos ingressos com certeza ajuda no planejamento financeiro e evita perda de tempo. Vale também avaliar o tipo de transporte que vai utilizar no seu destino: público, aluguel de carro ou Uber.
O mesmo vale para as acomodações. Em tempos de dólar nas alturas, um hostel ou mesmo alugar um apartamento podem ser opções. Muitos oferecem quartos privados com banheiros e não diferem muito de um hotel. Claro que tudo depende de seu orçamento. Com todos os possíveis gastos no radar, você pode ajustar o tempo de permanência no local. Os pacotes de viagem também são uma possibilidade mais em conta, por isso, comece desde já a conferir na internet ofertas para o seu destino.
Enquanto ainda não é possível fazer as malas e pôr o pé na estrada, embarque em uma viagem virtual para o seu próximo destino, conhecendo pela internet mais da cultura local, culinária, sabores, música, literatura, história, curiosidades e aspectos pitorescos.