“Farra dos Boquinhas” põe Gustavo sob a mira do MP

Prefeito já é alvo de ação popular por nomeações ilegais feitas no DAAE no primeiro mês de governo em 2021 e, agora, também está sendo notificado pelos buracos nas ruas.

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O prefeito Gustavo Perissinotto (PSD) está sob a mira do Ministério Público. Motivo: a farra dos chamados boquinhas, promovida pelo governo municipal a partir da criação de 670 cargos de livre nomeação, que se deu através da reforma administrativa aprovada em dezembro último pela Câmara Municipal.

Recentes nomeações, a exemplo de Amanda dos Santos Romero Maia no Departamento Pedagógico da Secretaria de Educação e de Tu Reginato como secretário municipal de Governo, ensejaram uma representação junto ao MP para que se apure eventuais atos de improbidade administrativa e que se proceda a regularização dos cargos comissionados.

Diante dos fatos narrados, a 7ª promotora de Justiça de Rio Claro, Georgia Carla Chinalia Obeid, efetuou na última quarta-feira (02) a instauração de um procedimento para apurar as denúncias recebidas, em que figuram como representados o prefeito Gustavo, a primeira-dama Bruna Perissinotto, a pedagoga Amanda Maia e o presidente licenciado do Sindmuni, Tu Reginato.

Nomeada como diretora pedagógica, Amanda é apontada como irmã socioafetiva de Bruna e, portanto, cunhada de Gustavo, o que configuraria a prática de nepotismo. Já Tu Reginato, foi nomeado secretário municipal de Governo em meio a campanha salarial dos funcionários públicos municipais, até então representados por ele na condição de presidente do Sindmuni.

Buracos

Em outra frente, o Ministério Público também está notificando a prefeitura de Rio Claro por causa da grande quantidade de buracos nas ruas da cidade.

Segundo o MP, o município recebeu verbas para fazer a pavimentação das ruas, mas o serviço não foi realizado. Gustavo foi citado no inquérito para prestar esclarecimentos sobre a utilização dos recursos recebidos – clique AQUI.

Ação Popular

Vale lembrar que Gustavo e o superintendente do Departamento Autônomo de Água e Esgoto, Osmar da Silva Junior, são alvos de uma ação popular que tem valor inicial estimado em R$ 500 mil e que, desde o dia 25 de maio do ano passado, está em trâmite pela Vara da Fazenda Pública de Rio Claro.

A ação pede o ressarcimento aos cofres públicos pelos prejuízos causados por nomeações ilegais feitas no DAAE, logo em sequência a posse de Gustavo como prefeito, em janeiro de 2021 – clique AQUI.

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