Governador Doria anuncia fim do uso obrigatório de máscara

O uso de máscaras seguirá obrigatório, por enquanto, apenas em unidades de saúde, hospitais e transporte público como ônibus, trens e metrô.

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O governador do Estado de São Paulo, João Doria (PSDB), anunciou fim do uso obrigatório de máscara em locais fechados. A flexibilização do uso de máscaras é válida para todos os ambientes, com exceção do transporte público – e seus respectivos locais de acesso, como estações de Metrô – e nos locais destinados à prestação de serviços de saúde.

“Recebi hoje à tarde uma nota técnica do Comitê Científico que demonstra uma melhora consistente na situação epidemiológica no Estado. Por isso decidi, com respaldo desses cientistas e médicos, abolir imediatamente a obrigatoriedade do uso de máscara em todos os ambientes, com exceção de unidades de saúde, hospitais e transporte público”, disse Doria em postagem no Twitter.

O novo decreto será publicado em edição extra do Diário Oficial do Estado desta quinta-feira (17) e terá efeito imediato. O uso agora torna-se opcional em ambientes como escritórios, comércios, salas de aula e academias, entre outros. A flexibilização em ambientes abertos já havia sido autorizada pelo governador no último dia 9 deste mês.

A decisão foi baseada em análises técnicas do Comitê Científico do Coronavírus de São Paulo. Os especialistas levaram em consideração o índice de vacinação com duas doses no Estado, que atingiu a meta definida pela OMS (Organização Mundial de Saúde) e do Ministério da Saúde de 90% da população elegível, ou seja, acima de 5 anos, imunizada.

Entre as análises também foi considerado que, após 14 dias do feriado de Carnaval, foi constatada uma manutenção da melhora dos indicadores epidemiológicos, indicando que a queda na transmissão da Sars-Cov 2 no Estado de São Paulo segue de maneira progressiva.

Pela sexta semana seguida, o Estado registra quedas de internações nos leitos de Unidade de Terapia Intensiva e de enfermaria. Na última semana foi registrada a redução de 18,5% nas novas internações.

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