Jovane Guissone é prata na esgrima em cadeira de rodas

Ouro em Londres (2012), gaúcho é único com medalhas na modalidade.

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O esgrimista Jovane Guissone é prata na esgrima em cadeira de rodas. Ouro na Paralimpíada de Londres (2012), o atleta gaúcho, de 38 anos, conquistou a prata na manhã desta quinta-feira (26) na Paralímpiada de Tóquio 2020, na disputa da espada individual na categoria B (menor equilíbrio e mobilidade no tronco).

O brasileiro foi superado pelo atleta Alexander Kuzykov, do Comitê Paralímpico Russo (ROC, sigla em inglês), por 15 a 8. Natural da cidade de Barros Cassal (RS), Guissone segue como único medalhista do país na esgrima, seja em Olimpíadas ou Paralimpíadas.

Vice-líder no ranking mundial, Guissone chegou à final na Tóquio 2020 após derrotar nesta madrugada o britânico Bimitri Coutya por 15 a 12. Antes, o gaúcho já despachara o iraquiano Ammar Ali por 15 a 10 nas quartas de final. Em sete duelos antes da decisão pela medalha de ouro, foram sete duelos, e Guissone perdeu apenas o primeiro – para o ucraniano Oleg Naumenko – e o último para Kuzykov (ROC).

O gaúcho começou a praticar esgrima há 13 anos, após sofrer uma lesão na medula ao ser atingido por disparo de arma de fogo durante um assalto.

Outros resultados

A única estreante na delegação brasileira de esgrima, a paranaense Carminha de Oliveira, de 31 anos, deu adeus à disputa da espada individual feminina da categoria A (atletas com mobilidade no tronco; amputados ou com limitação de movimento), após perder quatro lutas.

Os dois primeiros brasileiros a entrarem em ação na esgrima em cadeira de rodas na Paralimpíada de Tóquio acabaram eliminados na primeira das duas armas (equipamento usado pelos atletas nas disputas da modalidade) nas quais competem. Mônica Santos e Vanderson Chaves não passaram da fase classificatória do sabre, na madrugada de quarta-feira (25) no Centro de Convenções Makuhari Messe.

Jovane Guissone é prata na esgrima em cadeira de rodas
A esgrimista Mônica Santos em disputa de esgrima em cadeira de rodas nos Jogos Paralímpicos. (Foto Fabio Chey/CPB/Direitos Reservados)

Na disputa das classificatórias do sabre individual feminino da categoria B, Mônica perdeu as cinco lutas que disputou, para a japonesa Chisato Abe (5 a 1), a húngara Boglarka Mezo (5 a 1), a ucraniana Olena Fedota (5 a 4), a chinesa Shumei Tan (5 a 0) e Irina Mishurova (5 a 3), do Comitê Paralímpico Russo.

Já no sabre individual masculino Vanderson Chaves também perdeu todos os seus confrontos, para o húngaro Istvan Tarjanyi (5 a 1), para o francês Maxime Valet (5 a 1), o polonês Grzegorz Pluta (5 a 0), o canadense Pierre Mainville (5 a 0) e Alexander Kurzin (5 a 1), do Comitê Paralímpico Russo.

Como nos Jogos no Japão cada atleta da esgrima em cadeira de rodas compete em duas armas, os dois voltam a entrar em ação no florete nesta sexta-feira (27).

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