Pesquisa realizada pela Statsol Soluções Estatísticas entra na mira da Justiça Eleitoral, que determinou a suspensão da divulgação dos resultados na cidade de Cordeirópolis. A decisão abre margem a questionamentos e coloca sob suspeição pesquisas realizadas pela mesma empresa em Rio Claro em parceria com o Jornal Cidade.
No último sábado, após manifestação favorável do Ministério Público Eleitoral apontando “dano iminente caso a pesquisa seja divulgada e posteriormente seja comprovada irregularidades”, a juíza Juliana Silva Freitas, da 243ª Zona Eleitoral de Cordeirópolis, concedeu liminar para suspender a divulgação do resultado da pesquisa impugnada, sob pena de aplicação de multa diária no valor de R$ 10.000,00.
A representação contra a pesquisa foi feita pela coligação Desenvolvimento com Humanização, que tem como candidata a prefeita pelo União Brasil a ex-primeira-dama Maria Cristina Degaspari Abrahão Saad, com apoio do PSD, PP, Agir, PMB e Avante.
“Neste juízo de cognição sumária, observa-se que de fato o registro da pesquisa eleitoral ora impugnada (número de identificação SP-03062/2024) está em desacordo com a legislação e a jurisprudência eleitoral por não trazer, dentre os requisitos do seu plano amostral, a ponderação quanto ao gênero e ao grau de instrução dos pesquisados” – afirmou a juíza – clique AQUI.
Rio Claro
Sediada em São Carlos, a Statsol realizou neste ano três pesquisas de intenção de voto em Rio Claro. A última foi realizada entre os dias 24 e 26 de setembro e teve o resultado divulgado domingo (29) pelo Jornal Cidade.
Antes, dias 22 e 23, foi a vez do Instituto Vox Brasil realizar a sua terceira pesquisa em Rio Claro. Divulgada pela VTV News – afiliada ao SBT – o levantamento distorceu a realidade do cenário atual da sucessão municipal e induziu o eleitor a erro, ao incluir o ex-prefeito Juninho da Padaria entre as opções de voto. Apesar disso, foi liberada pela Justiça Eleitoral – clique AQUI.
