Mãe e namorada acusam UPA por morte de judoca

Mãe do judoca Matheus Amarante diz ao UOL que tomará medidas e condena o que chama de "falta de humanidade e pouco caso" com seu filho. Fundação Municipal de Saúde nega as alegações.

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Virgínia Amarante, mãe do judoca Matheus Amarante acusa a UPA do Cervezão pela morte de seu filho no último dia 10. A namorada do atleta corrobora com a acusação.

Matheus, de 23 anos, morreu por insuficiência respiratória aguda após retornar da 84ª edição dos Jogos Abertos, realizada em São Sebastião. O atleta chegou a sua residência em Rio Claro por volta da 1h30 da madruga com dificuldade para respirar e foi levado à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do bairro Cervezão.

Em entrevista ao UOL Esporte, a mãe e a namorada de Matheus, Louisy Bonaldo, acusam a UPA de não ter oferecido tratamento adequado ao judoca.

“Meu menino morreu só por não ter tido aquela maldita inalação e aquele oxigênio. Como eu queria ter uma única chance de poder voltar no tempo e ter levado ele em outro hospital”, afirmou Virgínia Amarante. “Era para ele estar aqui comigo. Fizeram pouco caso do meu namorado. Era para ele estar vivo, nunca vi um hospital não ter medicamento”, reforçou Louisy.

A Fundação Municipal de Saúde de Rio Claro, por sua vez, enfatiza que “não procede a informação de que faltaram medicamentos, oxigênio, ou qualquer outro item necessário” ao atendimento de Matheus. Além disso, salienta que “não recebeu reclamações de familiares quanto ao atendimento recebido pelo paciente”.

Ao UOL a mãe rebateu a FMS e disse que não pensou em prestar queixa quando foi informada do óbito, mas diz que agora tomará medidas e condena o que chama de “falta de humanidade e pouco caso” com seu filho. “Nunca conseguirei seguir em frente”, encerrou Virginia.

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