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Ministério Público põe em xeque estatuto dos funcionários e IPRC

Procuradoria Geral de Justiça aponta inconstitucionalidade em leis de 2007, que instituíram o novo estatuto dos funcionários públicos municipais e o regime próprio de previdência social de Rio Claro.

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E agora ? - A Procuradoria Geral de Justiça aponta para a inconstitucionalidade da migração dos empregados públicos do regime celetista para o regime estatutário.

O estatuto dos funcionários municipais e o IPRC – Instituto de Previdência de Rio Claro estão colocados em xeque pelo Ministério Público, a partir de uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (Adin) proposta pela Procuradoria Geral de Justiça e que começou a tramitar no Tribunal de Justiça de São Paulo, na última terça-feira (05).

Na Adin, a PGJ contesta alguns artigos da Lei Complementar nº 17, de 16 de fevereiro de 2007 – que estabeleceu o novo estatuto dos funcionários públicos municipais – e da Lei Complementar nº 23, de 20 de setembro de 2007 – que instituiu o regime próprio de previdência social e criou o IPRC. Ambas aprovadas pela Câmara Municipal durante a última gestão do ex-prefeito Nevoeiro Junior.

A PGJ aponta para a violação de vários artigos da Constituição Federal e da Constituição Estadual, para a inconstitucionalidade da migração dos empregados públicos do regime celetista para o regime estatutário e afirma que houve violação da regra da prévia aprovação em concurso público.

Também sustenta que as disposições sobre o regime previdenciário estão em descompasso com a Constituição Estadual e com a Constituição Federal; e que os servidores ocupantes de empregos públicos não estão sujeitos ao regime próprio de previdência social.

Para a PGJ, há inconstitucionalidade na previsão de pagamento de complementação da aposentadoria, porque inexiste integralidade ou paridade com o pessoal da ativa e não foi indicada fonte de custeio. Além disso, aponta a inadmissibilidade de adoção do regime celetista aos ocupantes de postos de provimento em comissão.

A Adin será julgada pelo Órgão Especial do STJSP e tem como relator o desembargador James Siano, que publicou despacho ao final da tarde desta quinta-feira (07), solicitando informações ao prefeito Gustavo Perissinotto e ao presidente da Câmara Municipal José Pereira, além de abrir vista à manifestação final da PGJ.

Leia mais notícias sobre política de Rio Claro e Região e confira a seção Opinião.

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