Em cidades como Rio Claro – que não têm 2º turno – a missão do MDB para as eleições 2024 será a de contribuir para derrotar o bolsonarismo nas urnas.
Quem defende este propósito é a ministra do Planejamento Simone Tebet (MDB) que, em entrevista à Globo News, reverberou as palavras do presidente Lula (PT) de que Bolsonaro está politicamente morto, mas o bolsonarismo está vivo.
Para ela, os partidos da frente ampla, que apoiam o governo Lula, devem discutir “alternativas mais viáveis para ganhar as prefeituras e impedir o avanço do bolsonarismo em cidades médias, sem 2º turno, onde candidatos da extrema-direita com 30% de apoio podem ser eleitos” – clique AQUI.
Os dois principais nomes do MDB em Rio Claro são o do ex-prefeito Du Altimari e da ex-vereadora Maria do Carmo Guilherme, que integra o governo municipal desde o final de 2022 e segue cotada como virtual candidatura a vice na chapa à reeleição do prefeito Gustavo Perissinotto (PSD).
Altimari, que governou o município por oito anos (2009 a 2016), não esconde o desejo de voltar a ocupar a cadeira de chefe do Executivo e já deixou claro que o MDB manterá sua longa tradição no processo eleitoral de Rio Claro, com o lançamento de candidato a prefeito ou a vice em 2024 – clique AQUI.
Independentemente de eventuais divergências, Altimari e Maria do Carmo possuem um histórico de respeito e obediência às diretrizes traçadas pelo partido. E esta postura de lealdade irá impactar a definição do cenário político-partidário para a sucessão municipal.
Neste contexto, vale lembrar que o atual vice-prefeito Rogério Guedes – ainda filiado ao PL de Jair Bolsonaro – também pretende se lançar candidato em 2024. Já o PL, por ora segue em apoio ao prefeito Gustavo, mas já avisou que não abrirá mão da indicação do vice – clique AQUI.