Rio Claro: decisivos para 2024, PL e União Brasil estão acéfalos

Com diretórios inabilitados, partidos ocupam espaços importantes na administração pública municipal e são peças-chave para definir a sucessão do prefeito Gustavo Perissinotto.

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Apesar da representatividade e do posicionamento decisivo que podem ter nas eleições 2024 em Rio Claro, PL e União Brasil estão sem comando no município. O mesmo acontece em relação a outros partidos como PV, PDT e Cidadania.

Tendo como principal expoente o ex-deputado estadual Aldo Demarchi, o partido União Brasil está acéfalo em Rio Claro desde o final de 2022, quando expirou o prazo de validade do órgão partidário provisório pelo qual a legenda possuía representação legal no município junto à Justiça Eleitoral.

Detentor da maior bancada da Câmara de Vereadores – Val Demarchi, Serginho Carnevale, Sivaldo Faísca e Rodrigo Guedes -, o União vem garantindo apoio legislativo ao governo Gustavo Perissinotto e terá papel estratégico relevante na sucessão municipal.

Há quase um mês o Partido Liberal (PL) – do vice-prefeito Rogério Guedes e do vereador Luciano Bonsucesso – vive situação similar, uma vez que teve o seu diretório municipal foi dissolvido no dia 15 de março último por decisão do partido.

Em meio aos preparativos para as eleições municipais, a composição do novo diretório do PL deverá dar um indicativo sobre a permanência do partido no governo Gustavo ou lançamento de uma candidatura própria, engajando-se nos planos da direção nacional que tem como meta eleger ao menos mil prefeitos no país, pretensão reforçada pelo ex-presidente Jair Bolsonaro.

O Cidadania, partido da vereadora Carol Gomes, não conta com representação oficial de órgão partidário no município desde junho de 2021.

Embora seja uma legenda de menor expressão na cidade, o Cidadania ocupa espaços importantes e estratégicos no governo municipal. Até ser inativado, o diretório era presidido pelo atual superintendente do DAAE Sérgio Ferreira e tinha como tesoureiro Murylo Muller Cesar, chefe de gabinete da Fundação Municipal de Saúde. Além disso, o ex-vereador Agnelo Matos – que não se elegeu pelo partido em 2020 – é o titular da Secretaria Municipal de Habitação.

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