A cultura nordestina é homenageada com arte no metrô. No período em que é comemorada a Semana da Cultura Nordestina, de 2 a 9 de agosto, o Metrô de São Paulo apresenta um catálogo cultural que vai de exposições online a obras do acervo permanente nas estações, homenageando o povo que também faz parte da história e das raízes de São Paulo.
Pelo site da Linha da Cultura do Metrô, são oferecidas as mostras virtuais “Bordados do Seridó” com imagens do fotógrafo Andrey Lourenço, registrando o processo do trabalho das bordadeiras da região de Seridó, no Rio Grande do Norte; “Memórias do Cotidiano”, do artista sergipano Cauê Mathias, que registrou suas memórias afetivas nos tempos da pandemia em uma série de gravuras; e também “Arte Naif” da baiana Waldecy de Deus, que traz imagens pueris, folclóricas e amenas que apresentam um mundo onde a característica poética da arte se faz necessária frente a dureza de sua realidade.
Uma dica do Clube da Leitura do Metrô é o livro “Torto Arado”, do escritor soteropolitano Itamar Vieira Junior que fala das desigualdades e violências sofridas por comunidades no sertão nordestino; ter acesso a “Literatura de Cordel”, do jornalista paraibano Assis Ângelo; ou ouvirem a produção musical baiana contemporânea “20ver”, da artista Majur, interpretada pelo CoralUSP.
Quem prefere ter acesso à cultura presencialmente, poderá encontrar painéis, murais e esculturas dentro de estações que podem ser vistas pelos passageiros. Os artistas cearenses marcam presença com o mural “Inter-relação entre o Campo e a Cidade” de Aldemir Martins na estação Tatuapé e com a obra ”Resíduos e Vestígios”, de Luiz Hermano, na estação República; as obras dos pernambucanos podem ser vistas com o painel “Cores e Formas” de Cícero Dias (estação Brigadeiro), com a escultura “Pássaro Roca” de Francisco Brennand (estação Trianon-Masp) e com o mural que colore as paredes da estação São Bento, feito por Maurício Nogueira Lima; já os baianos são representados por Emanoel Araújo e sua escultura “A Roda” na estação Barra Funda, e por Tatti Moreno com a obra “Ogô” na área externa da estação Tucuruvi.
O acervo pode ser visitado pelo site https://biblioteca.metrosp.com.br/index.php/ptbr/linha-da-cultura/359-linha-visuais/1009-nordeste-metro.
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