10 vereadores sob suspeita após fala de Carol sobre “rachadinha”

Adriano La Torre, Diego Gonzalez, Hernani Leonhardt, Julinho Lopes, Irander Augusto, Luciano Bonsucesso, Paulo Guedes, Rafael Andreeta, Rodrigo Guedes e Sivaldo Faísca podem ficar sob a mira do Ministério Público.

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Ao menos 10 vereadores de Rio Claro foram colocados sob suspeita de “rachadinha”, após Carol Gomes ir às redes sociais afirmar que os supersalários dos assessores da Câmara Municipal mantêm e dão sustentação ao esquema que também é conhecido como “rachid” e que, segundo a vereadora, “a gente vê muito aqui em Rio Claro”.

A afirmação de Carol comprometeu e pode transformar em alvo do Ministério Público os vereadores: Adriano La Torre, Diego Gonzalez, Hernani Leonhardt, Julinho Lopes, Irander Augusto, Luciano Bonsucesso, Paulo Guedes, Rafael Andreeta, Rodrigo Guedes e Sivaldo Faísca.

Ao final de março, todos eles votaram a favor do Projeto de Lei Complementar n° 40/2023 de autoria da Mesa Diretora, que criou supersalários de mais de R$ 12 mil aos assessores legislativos que, desta forma, passaram a ganhar 50% a mais do que os próprios vereadores – clique AQUI.

Com o aumento aos assessores, a Câmara aplicou um passa-moleque na Procuradoria-Geral de Justiça do Estado de São Paulo que havia dado prazo até abril para o fim dos pagamentos extras mensais de 40% aos servidores comissionados.

Como votou contra este aumento, Carol Gomes se sentiu à vontade para, em live nas redes, confirmar um esquema de rachadinha na Câmara que prevaleceria pelo fato dos assessores ganharem mais do que os vereadores e propor o retorno do salário desses mesmos assessores ao patamar de R$ 9 mil – conforme projeto a ser votado nesta segunda-feira (22) -, sob o falso pretexto de que assim não haveria impacto financeiro em relação ao reajuste de 112% no salário dos vereadores.

Tudo isso foi usado como argumento para que a vereadora tentasse em vão justificar à opinião pública rio-clarense, o fato de ter votado a favor do reajuste abusivo e imoral que elevará seu próprio salário – caso seja reeleita – de R$ 8,2 mil para R$ 17,4 mil, a partir de 2025.

Dentro deste contexto e a partir da premissa de que ‘quem não deve não teme’, cresce a expectativa quanto ao posicionamento dos dez vereadores implicados por Carol na sessão camarária desta segunda-feira (22), quando será lido em plenário um pedido de abertura de Comissão Processante (CP) para que a vereadora comprove e revele tudo o que sabe sobre o esquema de rachadinha – clique AQUI.

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