A educação sexual deve acontecer na escola, por mais que hajam outros meios para realizá-la, primeiro porque a escola é a instituição, junto com a família, que apresenta um dos maiores espaços de socialização de uma pessoa, pois ela entra aos cinco anos de idade e sai aos 18. Em segundo lugar porque a escola tem função social, que é a transmissão do saber historicamente acumulado. E para isso é necessário uma formação dos docentes para capacidade de promover emancipação e criticidade, com o objetivo de formar cidadãos.
Uma educação sexual pautada na não moralidade e sim na ética, ou seja, na promoção dos direitos humanos, colabora por promover a diversidade, pluralidade e humanização.
A tolerância à essas esferas faz com que os seres humanos sejam emancipados das amarras sociais impostas por ideologias abarcadas de estereótipos preconceituosos. De uma cultura pautada em um “normal e anormal”, que faz com que nos sintamos “doentes” e problemáticos ao nos depararmos com o que foge daquilo que um dia decidiram que a gente deveria ser, promovendo a tolerância e a não violência.
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O papel da escola é formar cidadãos críticos e emancipados, com possibilidade de pensar por si diante dos acontecimentos históricos. Já a não educação é um projeto para que se perpetue uma eterna hierarquização dos sexos e domínio do estado em relação às pessoas. Se atentem ao que vocês reproduzem, busquem informação além dos muros, pois por hora a instituição escolar não se mostra capaz de promover uma emancipação crítica e favorecer que você seja uma pessoa tolerante e não violenta, pois atualmente ela reproduz estereótipos a todo instante.
Como expressa Figueiró (2009, p.163),
[…] a educação sexual tem a ver com o direito de toda pessoa de receber informações sobre o
corpo, a sexualidade e o relacionamento sexual e, também com o direito de ter várias oportunidades
para expressar sentimentos, rever seus tabus, aprender, refletir e debater para formar sua própria
opinião, seus próprios valores sobre tudo que é ligado ao sexo. No entanto, ensinar sobre sexualidade
no espaço da escola não se limita a colocar em prática estratégias de ensino. Envolver ensinar, através
de atitude do educador, que a sexualidade faz pare de cada um de nós e pode ser vivida com alegria,
liberdade e responsabilidade. Educar sexualmente é, também, possibilitar ao indivíduo, o direito a
vivenciar o prazer.
É muito óbvio que o ensino da educação sexual deve ser adaptado para cada idade e fase escolar.
Observação
Esse texto foi só um dos motivos para a educação sexual escolar.
Lara Vasconcelos
Graduanda em Psicologia
Estudante da temática Sexualidade
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