Bruno Covas tem quadro clínico irreversível

Prefeito que está licenciado da Prefeitura de SP está internado desde o dia 2 de maio para tratar um câncer.

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Bruno Covas tem quadro clínico irreversível, diz boletim médico divulgado na noite desta sexta-feira (14). O prefeito de São Paulo segue internado no Hospital Sírio-Libanês recebendo medicamentos analgésicos e sedativos.

Neste momento, encontra-se no quarto acompanhado de seus familiares.


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Ele está sendo acompanhado pelas equipes médicas coordenadas pelo Prof. Dr. David Uip, Dr. Artur Katz, Dr. Tulio Eduardo Flesch Pfiffer, Prof. Dr. Raul Cutait e pelo Prof. Dr. Roberto Kalil Filho.

Carreira

Filiado ao PSDB, partido fundado pelo avô, desde 1998, aos 18 anos, Bruno Covas exerce cargos públicos há uma década e meia. 

Não foi bem sucedido na primeira tentativa, quando concorreu a vice-prefeito de Santos em 2004, mas de lá para cá não perdeu mais.

Em 2006, foi eleito para a Assembleia Legislativa de São Paulo, reeleito em 2010. 

No ano seguinte, licenciou-se do mandato de deputado estadual para ser secretário do Meio Ambiente de São Paulo, escolhido pelo então governador Geraldo Alckmin (PSDB).

Desde a segunda eleição, Covas planejava se lançar ao Executivo. Ele se inscreveu para as prévias tucanas em 2012, mas desistiu depois da entrada do ex-governador José Serra, que perderia aquela eleição para Fernando Haddad (PT) no segundo turno.

Em 2014, Bruno Covas subiu mais um degrau, eleito deputado federal por São Paulo. 

E dois anos depois, voltou a se colocar como pré-candidato a prefeito da capital, mas retirou a postulação.

Dessa vez, a predileção de Alckmin por João Doria criou insatisfações dentro do PSDB. Tensões essas que levaram até a saída de nomes históricos do partido, como Andrea Matarazzo, que também queria concorrer e acabou migrando para o PSD.

Após as prévias confirmarem o desejo de Alckmin de que Doria fosse o candidato tucano a prefeito, a escolha de Bruno Covas como postulante a vice visava pacificar o partido. 

O sobrenome “Covas” dava à chapa do empresário a grife de que ali era mesmo uma candidatura do PSDB.

A posse como prefeito veio em abril de 2018. Muito ligada à Covas, a juventude do PSDB engrossou os clamores para que Doria fosse o candidato a governador. 

Não só pelo discurso de que “o PSDB não pode deixar o Neymar no banco da Copa do Mundo”, como disse então o deputado estadual e aliado Cauê Macris, mas também pelo fato de que uma parte considerável do partido queria ver Bruno Covas se tornar prefeito. 

O então vice foi fortemente aplaudido durante a convenção dos tucanos de São Paulo naquele ano, falando sobre como ele, na Prefeitura, poderia fortalecer as pautas do partido e os então candidatos Doria e Alckmin. 

Reeleito, em uma campanha na qual não fez tanta questão de evidenciar João Doria, Bruno Covas ganhou outro status e a oportunidade de impor a sua marca no cargo. 

Ele também se junta ao panteão dos tucanos que possuem uma caneta na mão. Grupo que já foi mais amplo e hoje conta, principalmente, com ele, com Doria e o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite.

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