Rio Claro anda para trás. Sob o governo Gustavo Perissinotto, a geração de emprego despenca enquanto a insegurança aumenta no município.
O balanço da geração de empregos formais (com carteira assinada) nos três primeiros trimestres deste ano é bastante negativo em Rio Claro, segundo os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged).
A queda da geração de emprego em Rio Claro chega a 52,5%. Entre janeiro e setembro de 2022, o município empregou 1.908 pessoas com carteira assinada, contra 4.014 em 2021.
Na comparação entre os meses de setembro, a queda foi de 54,5%. Em 2021, foram criados 400 postos de trabalho. Já neste ano, o saldo do mês foi 182. Em setembro de 2020, município criou 693 empregos formais.
O desempenho fica ainda mais vexatório se comparado aos números de 2020, último ano do ex-prefeito Juninho da Padaria e período mais crítico da pandemia de Covid-19 quando, ainda sem vacina para doença, a única forma de conter o coronavírus e salvar vidas era a imposição de restrições sociais.
Apesar das restrições, o último semestre de 2020 em Rio Claro foi marcado por um saldo positivo de 2.305 postos de trabalho criados. No mesmo período de 2021, já sob o governo Gustavo Perissinotto, houve uma queda acentuada com 1.772 vagas a menos.
Violência e insegurança
Se por um lado a geração de empregos está em queda. Por outro, a insegurança e a violência estão em alta.
Conforme o RC 8:32 já mostrou, ao final do primeiro semestre deste ano, Rio Claro voltou a figurar entre as cidades mais violentas de São Paulo, por apresentar a terceira maior taxa de vítimas de homicídio por 100 mil habitantes – clique AQUI.
Além disso, dados ainda mais recentes da Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo mostram que Rio Claro vive uma nova onda de furtos, roubos e violência no trânsito.