Bolsonaro pode virar o jogo no PL a favor de Rogério Guedes

O ex-presidente deve se empenhar como cabo eleitoral especialmente em cidades, a exemplo de Rio Claro, com menos de 200 mil eleitores e sem segundo turno

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A disputa pelo controle do PL volta a agitar a cena política de Rio Claro. Uma virada de jogo motivada por Bolsonaro pode garantir a Rogério Guedes (PL) o comando do diretório local da legenda, que também é disputado por aliados do prefeito Gustavo Perissinotto (PSD).

Acontece que o próprio ex-presidente Jair Bolsonaro, presidente de honra do PL, teria entrado em campo para cuidar da montagem do teatro de guerra para as eleições 2024, quando o partido espera eleger prefeitos em ao menos mil cidades do país.

Rio Claro está nesse universo de municípios cobiçados pelo PL, cujo comando da legenda deverá ser entregue à candidatos em potencial que, na eleição presidencial de 2022, foram às ruas para trabalhar pela reeleição de Bolsonaro.

Escanteado

Há cerca de um mês já era dada como certa a derrota do vice-prefeito Rogério Guedes na disputa travada com Gustavo pelo controle do PL de Rio Claro – clique AQUI.

Rogério, conforme apurou o RC 8:32, estaria sendo escanteado a partir de um acordo regional costurado pelo secretário estadual de Governo e presidente nacional do PSD, Gilberto Kassab – clique AQUI.

No início deste mês, o RC 8:32 revelou com exclusividade que o nome do presidente licenciado do Sindicato dos Trabalhadores no Serviço Público Municipal de Rio Claro (Sindmuni), Tu Reginato, ganhava fôlego para assumir o PL e se tornar o fiel da balança na sucessão municipal – clique AQUI.

Reviravolta

Agora, a se confirmar a atenção especial dedicada por Bolsonaro na montagem do teatro de operações e escalação dos atores políticos para as disputas municipais, uma reviravolta passa a ser vislumbrada no front de batalha pelo comando do PL na Cidade Azul.

O fato de ser policial militar, evangélico e ter identificação com o ideário político defendido por Bolsonaro pesa a favor de Rogério Guedes, que era o vice-presidente do PL até a dissolução do diretório municipal em 15 de março.

Em contrapartida, a militância política pregressa joga contra o prefeito Gustavo, que iniciou sua trajetória partidária no PT e depois migrou para o MDB, quando foi candidato a prefeito em 2016 e acabou derrotado por Juninho da Padaria, que era do DEM.

Desde o seu retorno ao país ao final de março, Bolsonaro manifestou a intenção de eleger uma frente de prefeitos de direita que, além do Partido Liberal, incluiria aliados do PP, Republicanos e Novo.

No caso específico do PL, o ex-presidente deve se empenhar como cabo eleitoral especialmente em cidades, a exemplo de Rio Claro, com menos de 200 mil eleitores e sem segundo turno – clique AQUI.

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