O que é Educação Sexual

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Educação Sexual é também o que vemos em filmes, séries, novelas, músicas, redes sociais e qualquer outra mídia digital. A famigerada Indústria Cultural.

A indústria Cultural te vende sem você nem perceber o que você deve Ser. Do que você deve gostar, como você deve se comportar, que tipo de exercício físico você deve fazer, o que deve vestir, que lugares você deve ou não frequentar e até com quantas pessoas você ver se relacionar sexualmente pra ser bonito, pra ser charmoso, pra ser garanhão ou então puta.

Esses comportamentos vendidos pela indústria da Cultura são binários, já que é moldado um tipo de comportamento ideal para homens e mulheres. E você como homem, tendo comportamento “de mulher”, não vai ser um cara atraente, muito menos respeitado e desejado, e você, mulher, tendo comportamento “de homem”, não será atraente e não será respeitada também! Visto que homem precisa ser viril e pegador, enquanto a mulher precisa ser frágil e doce, para que ambos sejam atraentes e respeitados enquanto ser humano/gênero.

Vou te contar uma coisa: esses comportamentos que decidiram destinar o que e como é “certo” e “bonito” para determinado sexo, é Construção Social, mais conhecido como Construção de Gênero. Isso existe apenas no discurso, não é natural da mulher e nem do homem tais comportamentos. Tanto uma mulher quanto um homem podem se expressar como quiserem, possuem todo potencial pra isso.

Quando você percebe que o sistema/indústria cultural (filmes, novelas, séries, mídias sociais, músicas…) te faz de molde para se encaixar numa peça e que você não precisa seguir essa imposição, você passa a se conhecer melhor. Tem a liberdade de pegar como referência quem você quiser. Que você também pode e deve, caso lhe convenha, ter comportamentos que a Indústria Cultural vende como “masculinos” e mesmo mulher, se encaixar exatamente neles! E voilà, temos um ser humano autêntico aqui.

Educação Sexual é cultura imposta. Padrão imposto. Comportamentos impostos para homens versus mulheres. Não é inato. Então sejamos livres dessas amarras sociais que decidem quem você deve ser para podermos nós mesmos, tomar as rédeas do nosso próprio Eu.


Lara Vasconcelos
Graduanda em Psicologia
Estudante da temática Sexualidade

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