Atimari diz que Gustavo se acha e distancia o MDB da reeleição

Ex-prefeito reafirma disposição para candidatura e garante que decisão será tomada na convenção municipal, quando 45 votantes decidirão os rumos do partido.

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Apesar da adesão dos vereadores do partido ao governo municipal, o ex-prefeito Du Altimari trabalha para distanciar o MDB da reeleição do prefeito Gustavo Perissinotto (PSD). “Ele [Gustavo] se acha… O que ele fala não se escreve porque não acontece nunca… A palavra dele não vale na política” – disparou ao comentar sobre o rompimento entre ambos, que teria tido origem em uma quebra de acordo para as eleições de 2020.

As declarações foram feitas na manhã do último sábado (13), durante participação em um programa da rádio Jovem Pan News de Rio Claro. O ex-prefeito emedebista afirmou que Gustavo nunca terá o seu voto, porque trilha por um caminho que é diferente do seu e por renegar o que aprendeu com ele, ao não colocar em prática medidas para diminuir a desigualdade social no município.

Vale lembrar que Gustavo foi secretário dos Negócios Jurídicos durante oito anos do governo Du Altimari a partir de 2009 e candidato do MDB a prefeitura de Rio Claro em 2016, quando foi derrotado por Juninho da Padaria.

Ao deixar claro a disposição de disputar as eleições 2024 desde que tenha o apoio necessário, Altimari fez questão de diferenciar o respaldo dado ao governo pelos vereadores emedebistas Hernani Leonhardt e Geraldo Voluntário, da decisão que o partido tomará em relação à sucessão municipal e que será sacramentada em convenção partidária, entre julho e agosto, pelo voto de 45 integrantes do diretório.

O ingresso do MDB na base de Gustavo foi oficializado em agosto do ano passado, por sete votos contra dois, pela comissão executiva do partido. Desde então, Hernani tem repetido juras de amor ao prefeito Gustavo e garantido apoio pessoal à sua reeleição – clique AQUI.

Altimari ainda voltou a criticar os empréstimos contraídos pelo governo a partir da aprovação da Câmara Municipal e que somam R$ 125 milhões, bem como a proposta de implantação de aterro regional – também já com o aval do Legislativo – que poderá comprometer os repasses do ICMS e do FPM aos cofres municipais.

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