‘Farra’ em resort bancada pela Câmara de RC completa 1 ano

Há indicativos de que o escândalo que abalou a imagem da Câmara de Rio Claro teria sido denunciado ao Ministério Público a partir do uso de um perfil fake.

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Neste mês completou um ano da farra com dinheiro público bancada pela Câmara de Rio Claro em um resort de luxo à beira-mar, em que seis vereadores acompanhados por assessores e demais servidores do Legislativo permaneceram hospedados durante um congresso de cinco dias realizado no Guarujá.

Agora, há fortes indicativos de que a gastança promovida com o dinheiro do contribuinte rio-clarense esteja sob investigação do Ministério Público, através de um inquérito civil instaurado no último dia 12 a partir de uma representação subscrita com uso de um perfil fake, conforme o RC 8:32 revelou – clique AQUI.

Cronologia do escândalo

No ano passado, os vereadores Julinho Lopes, Adriano La Torre, Moisés Marques (todos do PP), Hernani Leonhardt (MDB), Diego Gonzales (PSD) e Sivaldo Faísca (União Brasil), ficaram hospedados no Casa Grande Hotel Resort e Spa, na praia da Enseada, no Guarujá, para um congresso realizado de 7 a 11 de junho.

As primeiras notícias divulgadas entre os dias 9 e 10 davam conta de um gasto de cerca da R$ 45 mil com a viagem dos vereadores – clique AQUI.

Em nova matéria do dia 12 de junho foi destacado pelo Jornal Cidade que os custos – incluindo as reservas de hospedagem, pagamento de diárias e outros gastos – poderiam ter chegado a R$ 78 mil, motivando a reação por parte de um grupo de vereadores que não participaram do evento – clique AQUI.

Dia 13 de junho, durante a sessão ordinária da Câmara, foi dado entrada a um projeto estabelecendo novos limites com a gastança do dinheiro público em hospedagens, proposto pelos vereadores Rafael Andreeta, Carol Gomes, Alessandro Almeida, Serginho Carnevale e Thiago Yamamoto. O projeto foi alvo de manchete do Jornal Cidade.

No dia 14 de junho, como mostrou o RC 8:32 à época, foi distribuída à 7ª Promotoria de Justiça de Rio Claro, uma representação registrada no Sistema de Consulta Pública de Procedimentos do MP, em nome de Carlos Bandeirense Mirandópolis, que na realidade nunca existiu – clique AQUI.

Passado um ano desde então, após a abertura de inquérito civil originado a partir do perfil falso, o caso voltou a repercutir em redes sociais dando conta de que os seis vereadores que participaram da “Farra do Resort” no Guarujá estariam sendo investigados.

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